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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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A ORIGEM DO JURO 311-:::. :::'210s em­::-, õ:::e ordem-:""i:'.linas, re­::~:,dução os: : :onsumo.:::aboração=" 2 similaresê==. :::'0 capital::, :::0 capital"o2:•.;J;icar esse.: :-2:lte. Com~:erca<strong>do</strong>ria:õ-2:-.Te são im­:-. :;2m a essec"'02 processoõ-2 --'5 serviços~:~ das hipó­:2ssário para:-:-.20tes, adu­:-, S2~ transfor­S :":':-:1 processo__ ,2Cito de ne­.::. estão em:-20S de con­.: :'--':'.lra. 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E como se a fita tivesse si<strong>do</strong>esticada de maneira que uma extensão maior fosse dividida pelo mesmo númerode unidades. Os meios de produção, respectivament~ seu produto - que afinal foio que se visou ao comprá-los -, são merca<strong>do</strong>ria futura, ao passo que o preço émedi<strong>do</strong> e pago em bens presentes, que valem mais. Comprar um maior númerode bens futuros de menor valor por um número menor de bens presentes de maiorvalor não é uma compra menos "barata" <strong>do</strong> que adquirir 100 florins com base em50 florins, em vez de 90 florins com base em 45 florins. Entretanto, a responsabilidadepelo fato de a merca<strong>do</strong>ria presente, que os capitalistas têm a oferecer, cabeapenas em pequena parcela às condições de propriedade, sen<strong>do</strong> que na maior partecabe a fatos elementares da natureza humana e da técnica da produção, fatosque descrevemos minuciosamente na seção anterior. Contu<strong>do</strong>, a importância social<strong>do</strong> fenômeno <strong>do</strong>s juros ainda nos ocupará especificamente mais adiante; aqui cabe-meapenas explicar o que é e por que assim é.Sabemos, pois, que o empresário compra a merca<strong>do</strong>ria futura "meios de produção"por um número de unidades de bens presentes inferior ao número de unidadesde seu produto futuro. Como §e chega agora ao ganho de capital, auferi<strong>do</strong>pelo empresário? - Muito simples. E verdade que o ganho de capital ainda nãoresulta da compra "barata", pois ele comprou a merca<strong>do</strong>ria mais caro, em çonfrontocom seu valor atual. 15 O lucro nasce somente na mão <strong>do</strong> empresário. E que suamerca<strong>do</strong>ria futura amadurece paulatinamente, durante o avanço da produção, paratransformar·se em meca<strong>do</strong>ria presente, e conseqüentemente ela passa a adquiriro valor pleno de merca<strong>do</strong>ria presente. O tempo passa, o ano próximo transformaseno ano atual, e no grande palco da vida tu<strong>do</strong> avança um passo à frente: as própriaspessoas, suas necessidades e seus desejos, e conseqüentemente também oscritérios pelos quais medem seus bens. As necessidades às quais no ano anteriorainda havíamos da<strong>do</strong> menos importância, por serem futuras, passam a ter toda aforça e to<strong>do</strong> o direito de necessidades presentes e justamente o mesmo acréscimode valor passam a ter os bens que estão a serviço dessas necessidades. Há um anoesses bens eram merca<strong>do</strong>ra futura, e como tais tinham de conformar-se com a conhecidadedução de valor; hoje são merca<strong>do</strong>ria presente pronta para o consumo,e portanto desfrutam <strong>do</strong> pleno valor que como tal lhes cabe. Há um ano levavama desvantagem de serem medi<strong>do</strong>s com base nos bens então "presentes". Hoje essecritério já pertence ao passa<strong>do</strong>, e se as pessoas de hoje os medem novamente combase nos bens "presentes", agora estão em pé de igualdade com estes últimos, ocupan<strong>do</strong>a primeira fila, a mais nobre, a comparação com os bens presentes já nãolhes pode acarretar prejuízo algum. Em suma, na medida em que o tempo avança,elimina as causas em razão das quais a que até agora era merca<strong>do</strong>ria futura sofria15 Pode naturalmente acontecer que, além <strong>do</strong>s motivos desenvolvi<strong>do</strong>s no texto l de uma compra aparentemente barata,no caso individual atuem também outros motivos de uma compra na realidade extraordinariamente barata; por exemplo.aproveitamento hábil de uma conjuntura favorável, opressão usurária <strong>do</strong> vende<strong>do</strong>r, sobretu<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r. A ocorrênciade tais fatores tem então por conseqüência uma ulterior redução <strong>do</strong> preço de compra e a obtenção de um ganho extra.que se tem de distinguir, sob to<strong>do</strong>s os aspectos, <strong>do</strong> ganho normal de capital, tanto em sua natureza - não é um autênticoganho de capital, mas um ganho de empresário - quanto em sua explicação teórica - pois ele deve sua origem a causasespeciais bem diferentes - e finalmente também em sua qualificação sócio-política. Não preciso salientar expressamenteque minhas afirmações no texto sempre têm em mente exclusivamente o ganho de capital propriamente dito. As duas coisasaqui distinguidas são embaralhadas por Lexis de uma forma que. em meu entender. infelizmente confunde os fatos,Ver minhas "Strittigen Fragen", m. 4 (p. no et seqs,),

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