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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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Todavia- ~J precisamem to<strong>do</strong>A ORIGEM DO ,JURO 331de merca<strong>do</strong> tem de incluir algum ágio - grande ou pequeno - para bens presentes.Agora é possível mostrar - e com isso finalmente chegamos à meta final denossa longa investigação - que a oferta de bens presentes necessariamente é superadapela procura, <strong>do</strong> ponto de v'ista numérico. Pois a oferta, mesmo na naçãomais rica, é limitada pelo esta<strong>do</strong> momentâneo da riqueza nacional. A procura, aocontrário, é praticamente ilimitada no mínimo ela vai até o ponto em que aindaé possível aumentar o produto da procução pelo prolongamento <strong>do</strong> processo deprodução; e esse limite. mesmo no caso da nação mais rica, está ainda muito além<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> presente de sua riqueza.Lá onde. como no caso <strong>do</strong> pobre povo de pesca<strong>do</strong>res de Roscher. as pessoasainda vivem da mão para a boca. é óbvio que elas se apossarão com avidez <strong>do</strong>sprimeiros escassos estoques poupa<strong>do</strong>s que lhes permitem fazer barcos e redes. etrocarão esses estoques por bens futuros. pagan<strong>do</strong> um ágio. No caso de povos abasta<strong>do</strong>se de povos ricos. porém. a situação é diferente: aliás. não em gênero masapenas em grau. Se a riqueza acumulaca for suficiente para manter o povo duranteum perío<strong>do</strong> de produção que em :-:léc'a dura um ano. cada um preferirá proauzlrnum perío<strong>do</strong> de duração de <strong>do</strong>is ar.os. com uma produtividade ainda maior: e jáque a riqueza acumulada não basta para assegurar a to<strong>do</strong>s o adiantamento de meiosde subsistência para <strong>do</strong>is anos. terô ce ocorrer. dentro da procura excessivamentegrande, a seleção que descrevemos. ~ed'ante o processo de oferecer mais, seleçãoque levará a oferecer um ágio por óeI:s presentes. E o mesmo acontecerá tambémno caso de a riqueza acumulada ca sociedade ser suficiente para um perío<strong>do</strong> deprodução de em média cinco ou a:é dez anos. Uma vez que sempre se consegueum suprimento ainda mais abunccI:te se. em vez de a<strong>do</strong>tar méto<strong>do</strong>s de produçãoindiretos de cinco ou de dez anos. se a<strong>do</strong>tarem méto<strong>do</strong>s de. por exemplo. seis e<strong>do</strong>ze anos, em geral se desejará acatar estes processos de produção ainda mais produtivos:há de se disputar na concorrénCla os meios de subsistência, que não sãosuficientes para to<strong>do</strong>s, e conseqüentemente se provocará de novo, necessariamente,um ágio pelos bens presentesO juro e o ágio têm de ajustar-se. Suponhamos por um momento que eles nãoexistam. Os bens presentes e os oe:!s :uturos seriam então troca<strong>do</strong>s entre si em péde igualdade no grande merca<strong>do</strong> de meios de subsistência e os trabalha<strong>do</strong>res receberiampela semana de trabalho o valor pleno de seu produto futuro - pago deimediato em bens presentes. Supor:hamos que o perío<strong>do</strong> médio de produção seja.por exemplo, no caso de o povo ser extremamente rico, de 10 anos. que a semanade trabalho proporcione. em virtude da produtividade <strong>do</strong> processo de produção.20 florins, e o trabalha<strong>do</strong>r receba como salário esses 20 florins integrais. sem qualquerdedução. Que acontecerá? O empresário. que trabalha junto com seus auxiliaresnuma produção de dez anos. não tem ganho algum, a não ser o de seu trabalhopessoal. Com efeito, os 20 florins. que o trabalho de seu pessoal lhe proporcionano fim <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de produção. já os gastou totalmente como salário. Como será,porém, se ele prolongar ainda mais o perío<strong>do</strong> de produção? Se, no perío<strong>do</strong> de produçãode dez anos, a semana de trabalho proporcionou 20 florins, num perío<strong>do</strong>de <strong>do</strong>ze anos, pelo conheci<strong>do</strong> princípio da experiência, dará mais, por exemplo 22florins, e num perío<strong>do</strong> ainda mais longo. de quinze anos, ainda mais. talvez 24 florins,Se, pois, o empresário. como supõe, puder comprar bens presentes no merca<strong>do</strong>de meios de subsistência, sem pagar juro. ele não seria esperto se não prolongasse.para si e para seu trabalha<strong>do</strong>res. o perío<strong>do</strong> de produção para 15 anos, Pois se fizerisso acontecerá o seguinte: pagará aos trabalha<strong>do</strong>res, <strong>do</strong>s meios de subsistência quetomou empresta<strong>do</strong>s. o salário. estabeleci<strong>do</strong> no merca<strong>do</strong> de trabalho, de 20 florins;tirará <strong>do</strong> produto, após 15 anos, 24 florins, <strong>do</strong>s quais pagará ao par o adiantamento'lI

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