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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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':-:1pOi€ caestuifor­? porIGO é:'1di·A NATUREZA DO CAPITAL 39pita!. Poderia parar aqui, e gostaria de fazê-lo. Infelizmente não posso. Como tantas:-:a naoutras coisas no âmbito da teoria <strong>do</strong> capital, também o próprio conceito de capital:.eseteeleva<strong>do</strong>. Deparamos aqui com um número verdadeiramente impressionante deTornou-se um pomo de discórdia entre os teórieos, e isso em um grau extremamenmão:erro,interpretações divergentes umas das outras, contribuin<strong>do</strong> para que o acesso à teoria<strong>do</strong> capital seja dificulta<strong>do</strong> por uma das mais cansativas controvérsias em que a Ecola.~por: nomia Política podia envolver-se. Já por si mesma cansativa, a incerteza quanto ao~ecoconceitode capital tinha que tornar-se tanto mais penosa quanto mais a ciência mo­·;ênio::-:1:co­ derna passou a refletir e falar sobre o "capital". De fato, quão triste e penosa - quaseincompreensível - é a sorte de uma ciência quan<strong>do</strong>, empenhan<strong>do</strong>-se com afino:2SS0,.1 deco na solução <strong>do</strong>s grandes problemas que agitam o mun<strong>do</strong> inteiro, sobre os quais::apa­ to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> reflete, que to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> conhece e discute - e precisamente conhece:é ne- e discute sob o nome de capital - ao mesmo tempo, como que vítima de uma::: nóssegunda confusão babilônica de línguas, essa ciência se envolve em uma briga inl~~eza,findável em torno <strong>do</strong> que significa propriamente a palavra capital! Tal controvérsia,contalque ela é na verdade vivamente sentida na Economia Política. Quase a cadaem tal ponto, é mais <strong>do</strong> que um mero embaraço, é uma calamidade. E é como:' ;:>elo;:>araano aparecem novas tentativas no senti<strong>do</strong> de fixar em definitivo esse conceito consa:da.troverti<strong>do</strong>. Infelizmente, até o momento, essas tentativas não alcançaram um suces­c.:udaso completo. Pelo contrário, várias delas até têm servi<strong>do</strong> para aumentar o número::-nosde adversários no campo de batalha e para alimentar ainda mais a luta. 4 ConfessoJadesinceramente que, em meu entender, a solução <strong>do</strong>s problemas práticos, associa<strong>do</strong>selosà palavra capital, tem muito mais importância e, sobretu<strong>do</strong>, constitui também tarefa:orçamuito mais atraente <strong>do</strong> que a exposição das controvérsias existentes em torno <strong>do</strong>ormaemprego correto dessa palavra. Todavia, uma vez que a situação é tal, que a confu­:antesão quanto ao termo introduziu uma grande confusão também na própria coisa,1.:.2 revolumosaobra sobre o capital se ele fugisse à discussão, se não das mais importan­e já que certamente - e não sem razão - se haveria de censurar o autor de uma? ::hetes,pelo menos das mais rui<strong>do</strong>sas controvérsias sobre o capital, também eu sou obrir::om:oçãoga<strong>do</strong>, queira ou não queira, a entrar pelo duro caminho das controvérsias."á:ica:A elas dec}ico a seção seguinte. Infelizmente, devi<strong>do</strong> à conjuntura atual, essamaisparte deverá ocupar um espaço muito grande - excessivo para os meus desejos.1::iresupérflua;para que isso aconteça, penso eu, nem sequer seriam necessários os pro­Oxalá chegtfé bem ce<strong>do</strong> o momento em que se possa considerá-Ia simplesmente-o <strong>do</strong>ic escoum pouco maior <strong>do</strong> que aquele que até hoje se temgressos muito grandes da própria ciência, mas apenas um grau de rigor terminológi­isemusa<strong>do</strong>!c ca­~.2 da2: ::.ue:.::- ::)m4 lnielizmente, essa característica <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> das opiniões sobre o conceito de capital, escrita no ano de 1888, continua a\'erificar-se ainda hoje (1909), palavra por palavra'

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