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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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_'-"'~"'''''''''''="'''~'''''"-'~''-"'~~'''~'''''-''A CONTROVÉRSIA EM TORNO DO CONCEITO DE CAPITAL55~-=::õ seria desejável haver um termo específico. Não há, porém, uma única defini­: ~: "gorosa que pudesse ser aplicada em to<strong>do</strong>s os casos; antes, sempre sobra algu­_.:; :::oisa que precisa ser explicada com mais precisão à luz <strong>do</strong> contexto. 44=:Jentro desse programa, que encerra uma espécie de autodispensa <strong>do</strong> encargo:-= 2õtabelecer um conceito uniforme e plenamente conseqüente de capital. o pró­=:-: :.1arshall decide-se pelo seguinte emprego <strong>do</strong> termo capital: acha que a mesma~-':õse nas diferenças graduais, que se torna inevitável em toda definição <strong>do</strong> capital,~:=-=-.Jém vale de forma inteiramente análoga para um segun<strong>do</strong> conceito, o <strong>do</strong>s ren­::-:--.2ntos, e que, ao mesmo tempo, a relação com a garantia de rendimentos é o:::-:=;:J propriamente característico pelo qual se deixa conduzir o uso lingüístico no2-=-.;:Jrego <strong>do</strong> termo capitaL Com efeito, entende-se por capital sempre aqueles com­=:-.entes da fortuna de um indivíduo, <strong>do</strong>s quais este espera obter rendimentos. Con­-::-:-:1e. porém, se entenda este último conceito de maneira mais restrita ou mais ampla,:-2;a-se também a outras tantas interpretações correspondentes restritas ou amplas::: conceito de capital: os <strong>do</strong>is conceitos correlativos variam sua extensão sempre2-=- comum. Ora, na medida em que Marshall se reporta a várias das interpretações-:= ;Jrática mais importantes <strong>do</strong> conceito de rendimentos, chega a colocar uma série:2 conceitos diferentes de capitaL Em uma das interpretações mais restritas <strong>do</strong> lin­~ _::jar costumeiro, contam-se como rendimentos somente entradas em formas de::-~eiro. A estes corresponde o conceito de capital utiliza<strong>do</strong> no comércio, que deô~:-jacomo capital de uma pessoa aquela parte da sua fortuna que ela destina a: e:er rendimentos em dinheiro. Marshall define esse trade-capital mais precisamen­:2 como o conjunto "daqueles bens externos que uma pessoa utiliza no seu negócio,,23 para vendê-los por dinheiro, seja para empregá-los para a produção de coisas:23tinadas a serem vendidas por dinheiro", e declara ter em mente este conceito:2 capital sempre que fala <strong>do</strong> capital <strong>do</strong> ponto de vista <strong>do</strong> indivíduo. 45Ao contrário, define como "capital social" toda sorte de bens (com exceção da:2:-'"a e <strong>do</strong>s demais <strong>do</strong>ns gratuitos da Natureza) que produzem rendimentos naqueleô-:?:1ti<strong>do</strong> vulgar em que esse termo é emprega<strong>do</strong> na prática diária, senti<strong>do</strong> este que,: :~ sua vez, encontra sua expressão mais acertada na praxe <strong>do</strong>s coletores <strong>do</strong> im­:: esto de renda. Por isso, o·capital social engloba todas as coisas que servem a finalidades comerciais, quer sejammáquinas, quer sejam matérias-primas ou bens acaba<strong>do</strong>s, teatros e hotéis, chácaras ecasas de moradia; mas não máveis ou roupas enquanto utiliza<strong>do</strong>s pelos respectivos proprietários".Pois, embora de per si fosse possível e imaginável contar como rendimentos::::nbém as vantagens que se aufere <strong>do</strong> emprego de tais objetos de uso, e embora:: :õbordagem matemática <strong>do</strong> problema da distribuição até leve a essa conceituação,2~3. não é usual na vida diária; por outro la<strong>do</strong>, especialmente na avaliação feita para2'2;tO <strong>do</strong> imposto de renda, se costuma, sim, considerar como capital diversos obje­::5 de uso, particularmente importantes e ao mesmo tempo facilmente avaliáveis- :>"nciples of Political Economy. 3' ed.. p. VI et seqs., 141 et seqs., 152. Cito pela terceira edição, e não pela última: _:

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