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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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A TAXA DO JURO DO CAPITAL 365~: 2::Jprego <strong>do</strong>.: ~ :ostuma ser::-:2mão certo:: ::~ bens pre­-:2 :ia mesma€:: ":2na. é sufi­::~~::n também::::::-a comprar':: :a nação. A-:2:-:' ente o pelr:::OSe 15 bi­~: :nilhões de:-.:5:' Se tiverc~aficar deso­2 subsistência':-::-.5, apenas 3l:-':: 3 1/3 anos.==. ;Joderíamos:-::'=. abreviação_2:00 estoque; '~ depois daa:::loa a mãor:-.=:-e se transe2xceções ex­L:-:'.3 troca são~:-2sentes comc::-::a própria:I :-.~O vendê-lo23 Conforme;c :2:15 presen­. :crespondente:::: ~ -: ~2sa, as insta­:-~ -, : são possíveis:'·::.-.,::-.:e. Porexem­~ :-:: .= -=.ças de couro:F-.-: :~is como má­=.:. : ~ na própria--::::-. ~ota<strong>do</strong> tantor-::---: -;;:to <strong>do</strong> sapa­:"-: - -. ~5 origináriasc - :; ,--':2 necessidalC'".:.". .=;3.0 ào perío­)- - - ::::nente mais.:: - -:: :nstalar em~>: : --:: 2stá descritoL: .,: ~ =~eferirá emc'::~~'odução.c.,;:" :;~]S e no "Ex­"" :- : _: Geschichtec ~ -= :-2 :..Ima forma,.-: :: :2 produção':"'":-: - :::empre uma:.-c : ~;_~as seguin­:.,:~~= ~3.se.tes - que de qualquer forma poupariam para o futuro - não valem mais <strong>do</strong> queuma soma igual de bens futuros. Por isso, ao invés de deixarem nativos seus capitaispreferirão comprar mão-de-obra a qualquer preço pela qual ainda é possível ganharalgum ágio, mesmo que pequeno; isso tem por conseqüência que, da mesmaforma como acontece com to<strong>do</strong> trabalho, assim também to<strong>do</strong> capital chega a serrealmente vendi<strong>do</strong>. E de fato observamos que em todas as economias nacionais,embora seja extremamente diferente, de uma para outra, a relação de grandeza entreestoque de bens e o número de trabalhdaores assalaria<strong>do</strong>s, essas duas grandezasse compram reciprocamente com precisão. O fato de sempre haver algunsdesemprega<strong>do</strong>s e alguns capitais ociosos naturalmente não constitui nenhuma refutação<strong>do</strong> que acabamos de afirmar. Pois - não preciso entrar em detalhes quantoa isso - a ocorrência de tais desemprega<strong>do</strong>s nunca se deve à insuficiência <strong>do</strong> poderde compra <strong>do</strong> capital para to<strong>do</strong> o contingente de trabalha<strong>do</strong>res, já que numpaís mais pobre, mesmo a metade desse capital tem de ser suficiente para pagaro mesmo número de trabalha<strong>do</strong>res, e de fato o é. A ocorrência de desemprega<strong>do</strong>ssempre se deve apenas a determina<strong>do</strong>s atritos e perturbações temporárias da organização,que nunca estão totalmente ausentes num mecanismo tão complexo comoé a produção de uma grande economia nacional, estruturada na base da divisão<strong>do</strong> trabalho.Podemos, pois, considerar como pacífico que toda a oferta de trabalho e todaa oferta de bens presentes se vendem uma pela outra. Pelo fato de isso ser assim,passa a haver certa definição para a duração <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de produção e, portanto,para a grandeza <strong>do</strong> produto que o empresário tem condição de obter <strong>do</strong> trabalhocompra<strong>do</strong>. Com efeito, em qualquer hipótese, tem-se de supor um perío<strong>do</strong> de produçãotal que durante a duração <strong>do</strong> mesmo seja necessário, mas ao mesmo temposuficiente, exatamente to<strong>do</strong> o fun<strong>do</strong> de meios de subsistência disponível para pagartoda a quantidade de trabalha<strong>do</strong>res existente. Pois, se o perío<strong>do</strong> de produção fossemais curto <strong>do</strong> que isso, uma parte <strong>do</strong> capital ficaria ociosa; e se fosse mais longo,já não se conseguiria prover a to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res para o perío<strong>do</strong> inteiro, e oresulta<strong>do</strong> seria sempre uma oferta premente <strong>do</strong>s elementos econômicos ociosos, oque não poderia deixar de forçar uma mudança das disposições a<strong>do</strong>tadas. 15Mas com isso ainda não resolvemos o problema. Pois ao pressuposto supra podeseatender não somente com um único e determina<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de produção, mascom muitíssimo perío<strong>do</strong>s de produção diferentes. Com efeito, é claro que com ocapital indica<strong>do</strong>, e para o número de trabalha<strong>do</strong>res indica<strong>do</strong>, se pode custear a subsistênciadurante um número muito diferente de anos, conforme o salário <strong>do</strong> trabalhofor alto ou baixo. Com nosso capital inicial de 15 bilhões de florins, por exemplo,pode-se pagar e empregar nossos 10 milhões de trabalha<strong>do</strong>res de várias maneiras:ou com um salário anual de 300 florins, durante dez anos, ou então com um salárioanual de 600 florins, durante cinco anos, ou, finalmente, com um salário anual de500 florins, durante seis anos. Pois bem, qual desses casos possíveis ocorrerá narealidade? Isso se resolve pelo jogo <strong>do</strong>s mesmos nteresses egoístas que regem a formação<strong>do</strong> preço na concorrência. Da maneira seguinte.15 Se, por exemplo, o fun<strong>do</strong> de subsistência existente for tão grande que com ele se pode custear 4 milhões de saláriosanuais - e para isso, como sabemos, se a produção for bem escalonada, se requer apenas um capital inicial no montantede <strong>do</strong>is milhões de prestações salariais anuais -, e se no país houver um milhão de trabalha<strong>do</strong>res, é pacífico que se devea<strong>do</strong>tar um perío<strong>do</strong> de produção de em média quatro anos. Pois caso se a<strong>do</strong>tasse, por exemplo. um perío<strong>do</strong> de apenastrês anos. só se daria ocupação. com o pagamento de 1 milhão de trabalha<strong>do</strong>res durante três anos. a um capital de 11/2 milhão de prestações salariais, e o restante <strong>do</strong> capital teria que permanecer ocioso. Com perío<strong>do</strong> de cinco anos, porsua vez. e com um fun<strong>do</strong> inicial de 2 milhões de prestações salariais. só se conseguiria custear a subsistência de 800 000trabalha<strong>do</strong>res durante cinco anos e os demais 200 000 trabalha<strong>do</strong>res estariam desemprega<strong>do</strong>s - situação que. naturalmente,tampouco é sustentável.

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