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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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PREFÁCIO PARA A TERCEIRA EDiÇÃOl3lançan<strong>do</strong> idéias precipitadas e brilhantes - de caráter construtivo e crítico -, massem que caminhe no mesmo ritmo a elaboração paciente e a verificação crítica dessasidéias. Por isso, é relativamente pouco aquilo que hoje já pode ser considera<strong>do</strong>adquiri<strong>do</strong> de mo<strong>do</strong> definitivo e ser acrescenta<strong>do</strong> com segurança ao velho, ou sercoloca<strong>do</strong> no lugar <strong>do</strong> antigo. Devemos deixar tempo para que as outras cois,).'; seesclareçam, e entrementes temos de fazer tu<strong>do</strong> o que possa estimular esse processode aclaramento. Nessa linha, mais importante <strong>do</strong> que qualquer outra coisa, pareceumeser uma grande quantidade de explicações de minha parte, com as quais pudemoseliminar os equívocos que ainda persistiam em grande quantidade, e mostrarcom maior clareza o senti<strong>do</strong> e o alcance <strong>do</strong>s enuncia<strong>do</strong>s que queremos competitivamenteensinar ou impugnar; eis por que nesta edição tive de dar muitas explicaçõesa respeito de minha teoria, sen<strong>do</strong>, porém, relativamente poucas as modificaçõesintroduzidas na própria teoria.Acredito que mereçam um comentário especial algumas medidas no tocanteà forma que a<strong>do</strong>tei nesta edição, em particular quanto à forma externa que a<strong>do</strong>teino tocante ao tratamento da bibliografia. Por um la<strong>do</strong>, tinha de reconhecer comoum dever evidente de minha parte dispensar atenção material, na medida maiorpossível, a toda a literatura pertinente - ainda que esta tenha aumenta<strong>do</strong> enormente- e em especial aos autores que combateram minha teoria - no senti<strong>do</strong>de que tinha de tomar conhecimento dessa literatura, analisá-Ia conscienciosamentee deixar que ela influísse objetivamente no processo de formação das minhas convicçõesdefinitivas. Por outro la<strong>do</strong>, convenci-me também de imediato de que teriasi<strong>do</strong> inviável uma análise formal na forma de uma discussão literária explícita em. extensão semelhante, mesmo que só aproximativamente. Qualquer tentativa nessesenti<strong>do</strong> teria necessariamente de fazer explodir os limites de minha obra. Talvez tivesseti<strong>do</strong> o que responder a uma centena de autores, e a não poucos deles coma devida extensão: com efeito, para citar um exemplo, um único autor, Stolzmann,deu-me a honra de encher mais de 250 páginas de sua obra sobre o Objetivo naEconomia Política (Zweck in der Volkswirtschaft) com crítica polêmica detalhada contraminhas colocações!Por essa razão decidi-me por um procedimento diferente. De antemão renuncieitanto a ser completo quanto, em particular, à uniformidade na análise externade opiniões discordantes. Força<strong>do</strong> pela necessidade, nem sequer mencionei individualmentea maior parte dessas opiniões, nem lhes dei resposta. Uma minoria deautores foi por mim analisada dentro <strong>do</strong> costumeiro espaço disponível, aliás pequeno.Restou finalmente uma minoria muito pequena de autores. Estes sim, analiseiospara efeito de uma discussão plenamente exaustiva que seguisse a controvérsiaaté às suas raízes mais profundas, e aqui não tive me<strong>do</strong> de, nos casos em que talme pareceu necessário, permitir que essa discussão ocupasse um grande espaço,quase o de uma monografia.Agi assim por <strong>do</strong>is motivos. Por um la<strong>do</strong>, a seleção adequada <strong>do</strong>s pontos controversostrata<strong>do</strong>s dessa forma permitiu-me colocar com êxito a polêmica a serviço<strong>do</strong> conhecimento objetivo; com esse processo foi possível acompanhar, com a profundidadedesejável, pontos da teoria <strong>do</strong> capital que são particularmente difíceis ouespecialmente instrutivos, e em especial foi assim possível desenvolver muitos esclarecimentosque desejava acrescentar à minha própria teoria na linha <strong>do</strong> que jáexpusera anteriormente, e isso da maneira mais eficiente e natural, partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> confrontocom pontos de vista opostos. Finalmente, ao agir assim, visei ainda a umoutro objetivo, de ordem mais geral, relaciona<strong>do</strong> com a meto<strong>do</strong>logia a ser seguidana teoria <strong>do</strong> capital. .Com efeito, parece-me pertinente observar que uma grande parte <strong>do</strong>s erros econfusões, que infelizmente ainda se impõe registrar com tanta abundância neste

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