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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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o PRESENTE E O FUTURO NA ECONOMIA 295ie terQuanto aos <strong>do</strong>is primeiros fatores, já o sabemos: eles acumulam seus efeitos.~ - entre Se, no caso de uma pessoa mal suprida no presente, a utilidade marginal de um:~:~a quebem presente for 100, a utilidade marginal verdadeira em um perío<strong>do</strong> futuro for~_ -.::2 rl te. 4080, se não sobreviesse nenhuma outra influência, o bem presente seria avalia<strong>do</strong> maisLo. :: quali­alto que o futuro na proporção de 100 : 80. Se, porém, acrescer, em virtude dar::-::: anos,diferença de perspectiva, ainda outra redução da utilidade marginal futura verdac·;:::-'lente, deira, por exemplo, uma redução de 1/8, essa última será avaliada em apenas 70,. :" Juatroe não em 80, e a superioridade <strong>do</strong> bem presente aumenta até a proporção de 100..: ::·..:ração, : 70.~:::õ a ter­ A atuação conjunta <strong>do</strong> terceiro fator é essencialmente diferente. É verdade quec..:::õ agoratambém ele tende a reforçar a atuação <strong>do</strong>s demais fatores, mas não por acumula­~..:;ão deção, e sim por alternação, ou seja, pre<strong>do</strong>minará em cada caso a ação daquele fator~: ::2 trinta que conferir aos bens presentes a superioridade maior. Por exemplo, se o fator su­~:õ: ::espe­primento, juntamente com o fator diferença de perspectiva, combina<strong>do</strong>s cumulati­_ :::~2scen­vamente, conferirem aos bens presentes uma superioridade de 30%, ao passo que~ -.oventa o fator produtividade, de sua parte, lhes conferiria uma superioridade de 25%, es­~ ::2 traba­ sas influências não se somam para resultarem em uma superioridade de 55%. se­L:: ::2r-nosnão que a superioridade continua a ser de 30%, produzida pelos fatores que sãoE:õ:õ::õ -qua-mais fortes.: :õ2gunda A explicação é a seguinte. A superioridade que os bens presentes adquirem pe­C:-:-. :im delo fato de ser possível utilizar méto<strong>do</strong>s indiretos de produção longos e mais produti­: :õ:: ocorre vos não pode ser reforçada pela subavaliação de bens futuros em virtude da defasagem:2::: muito de perspectiva, porque a utilidade decorrente de méto<strong>do</strong>s indiretos de produção longosC·.:::nenteé ela mesma uma utilidade para o futuro. a qual é também atingida, e na mesma:~:: ::e umamedida, pelos bens futuros cujo valor se compara com o <strong>do</strong>s bens presentes. Se,2 :-.oventa com um mês de trabalho presente, e a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> um méto<strong>do</strong> de produção que durel.:: Jnstru­um ano, eu puder conseguir uma produção de 100 unidades, e se, com um mês)~ ::2 rraba­ de trabalho disponível no ano próximo, eu só conseguir, para o mesmo ano próximo,a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> de produção que dura um instante, e que é pouco produti­E:õ ~2Glizam,~.:2:Õ trinta,vo, uma produção de apenas 100 unidades, isso será para mim um motivo para~~2:õentes eavaliar o mês de trabalho presente como valen<strong>do</strong> aproximadamente 42 o <strong>do</strong>bro <strong>do</strong>c:õ :-:-céto<strong>do</strong>sque vale para mim o mês de trabalho disponível no ano próximo. Se a isso acrescer:::-.:õeqüênunidades<strong>do</strong> produto <strong>do</strong> ano próximo, que me são proporcionais pelo mês de tra­uma subavaliação de 10% da utilidade <strong>do</strong> ano próximo, equipararei, sim, as 100__ balho disponível no ano próximo, apenas as 90 unidades presentes <strong>do</strong> produto da~Gvamose-:: 2 :1denteunidades<strong>do</strong> produto <strong>do</strong> ano próximo, que me são proporcionadas pelo mês demesma espécie, mas, exatamente pela mesma causa, também equipararei as 200r 2:-.:re benss"::J:".mentotrabalho presente, a apenas 180 unidades presentes, e portanto a proporção da ava­:~ ::ferençaliação, de 2: 1, permanece de pé da mesma forma como se a subavaliação excessir::::ição deva por diferença de perspectiva simplesmente não tivesse atua<strong>do</strong>.::=;§o e utitor,estan<strong>do</strong> a consideração de acor<strong>do</strong> com uma necessidade presente maior, poisTampouco o fator da produtividade maior pode ser reforça<strong>do</strong> pelo primeiro fa­:::-:-0 é queé manifesto que se excluem mutuamente os empregos para conseguir uma grandeE'utilidade de produção futura e para o atender a necessidades momentâneas urgentes,e é claro que um bem que pode sempre servir ou para uma utilização ou paraa outra não pode ao mesmo tempo derivar das duas uma superioridade acumulada.t~' -~-.J parale·Entretanto, os <strong>do</strong>is fatores atuam, sim, um sobre o outro, da seguinte maneira.---:õ ~ =_ :leve serA utilização para necessidades presentes e o investimento na produção para o futu­~:.- : :omo um~ ::=::"ais sejam:, : _-e. Cassei:-.=::.:::-.:-am outra'"' '-":;_2 adiante.42 Ou seja, desprezan<strong>do</strong> o erro discuti<strong>do</strong> na p.287, nota 32- erro irrelevante para fins de comparação.

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