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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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A ORIGEM DO JURO 347~ ~ ::'::J fato de o'-:::: de coisas~s-::J valor que~,:,=bitante de:~ ~ 1:100 florins=--. =-:J. mas ain­~~:-ja líquida.- ~: :eriam ren-E ~:-:-, sua parte_s :: =enda fun-::::xiuzida por:= e >::> contrário,.::: :~'::l diferente--: ::=ocesso de1e ~ :otalmente['. e" e ao mes­E ::- ~a <strong>do</strong> pro­::=: :::enamente:-::: :aso de toro,,:-:; 3e capital,.:..s :::::: contrário-:: ::; Dresta<strong>do</strong>sr.~~-:;~ em de­Cô_ :: e um prece::1arginal e::::::-: algumas=:::: :las amar-­r::::-e:ra muito:::2::1 disso. a':". :::1:os. A ca­~ :.~\ tem pres.~::otalmente'" :::::05 falsos:::: :::-: o princí­'.e: ':umina<strong>do</strong>[-:-::ade e no::-:-.e:".te a nin­:s sen<strong>do</strong> que; :-:-.=::; fracas.Contu<strong>do</strong>, ela encerra um núcleo indestrutível que sobrevive sob as metamorfosesmais diversas e até os dias de hoje tem da<strong>do</strong> à teoria da renda fundiária a melhorparte de seu conteú<strong>do</strong>. 64Até onde se pode chegar. porém. com a teoria da renda de Ricar<strong>do</strong> - e comqualquer outra teoria vigente até hoje - mesmo que ela fosse correta em to<strong>do</strong>sos pontos nos quais é passível de impugnação? Com ela não se vai além <strong>do</strong> pontoao qual se conseguiu chegar na questão <strong>do</strong> juro <strong>do</strong> capital, depois de provar quee por que uma debulha<strong>do</strong>ra produz anualmente. após dedução de to<strong>do</strong>s os demaiscustos, um juro bruto que se deve atribuir a ela. Onde Ricar<strong>do</strong> põe ponto final àsua teoria da renda, termina na verdade apenas aquele acréscimo inseri<strong>do</strong>, que sepodia perfeitamente dispensar em se tratan<strong>do</strong> <strong>do</strong>s bens de capital móveis, devi<strong>do</strong>à evidência da coisa. Ora, é precisamente nesse ponto que surge a questão principal<strong>do</strong> problema: por que está conti<strong>do</strong> um juro líqui<strong>do</strong> naquele juro bruto que odesempenho anual da debulha<strong>do</strong>ra ou <strong>do</strong> terreno produz, após deduzi<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>sos demais custos? E para essa pergunta. que a teoria da renda fundiária até agorasimplesmente deixou de formular. só há uma resposta, tanto para a máquina quantopara o terreno: a referência ao \'alor menor de bens e às prestações futuras deserviços.6sResulta<strong>do</strong>sLancemos um olhar retrospecti\o. Todas as espécies e maneiras de adquirir jurode capital remetem a uma mesma origem: ao aumento de valor <strong>do</strong>s bens futuros,que amadurecem transforman<strong>do</strong>-se em bens presentes. Assim ocorre no ganhode capital <strong>do</strong>s empresários, que transformam a merca<strong>do</strong>ria futura "trabalho", por elescompradas, em produtos maduros para o consumo; assim ocorre no caso <strong>do</strong>s proprietáriosde terra e de casas. e demais <strong>do</strong>nos de bens duráveis, os quais fazem paulatinamenteamadurecer os anéis posteriores <strong>do</strong>s serviços de seus bens e os colhemmaduros, com seu valor pleno. assim ocorre. finalmente, no caso <strong>do</strong>s empréstimos.Também aqui o enriquecimento não está - como se poderia facilmente pensar àprimeira vista - já no fato de o cre<strong>do</strong>r receber de volta mais unidades <strong>do</strong> que dá,pois de início as unidades entregues têm menos valor; o enriquecimento está emque o objeto devi<strong>do</strong>, que de início tem menos valor, paulatinamente aumentar devalor e, finalmente, no momento <strong>do</strong> vencimento, passa a ter valor maior, que é opleno valor presente.tA Quanto à relação da teoria da renda da terra de Ricar<strong>do</strong> com a moderna teoria <strong>do</strong> valor, ver a bela observação de J.Bonar em seu artigo sobre "The Austrian Economists' Ip. 271. publica<strong>do</strong> no Quarterly Journaf of Economics. outubro de 1888.6S O fato de a renda fundiária e a renda de capital terem sua origem nas mesmas causas últimas evidentemente não podeconstituir um motivo cogente para cancelar toda diferença entre as duas. Entre a terra e o capitai subsistem importantesdiferenças teóricas e práticas, tão numerosas que, apesar <strong>do</strong> traço de afinidade comum acima exposto, se justifica a decisão.a<strong>do</strong>tada numa seção anterior, de excluir os terrenos no conceito de capital. Nesse meio tempo C. Menger salientou muitobem a necessidade de uma abrangente "teoria geral da renda de riqueza" (Jahrbuecher de Conrad. v. 17. p. 48 et seqs.).Espero que o autor veja no conteú<strong>do</strong> desta seção uma séria tentativa de desenvolver tal teoria. Aliás. a partir de entãoessa minha tentativa recebeu um desenvolvimento sistemático notável feito por Wícksell. Com efeito, enquanto em meulivro (e em especial também nas exposições sobre a taxa de juros <strong>do</strong> capital, que virão mais adiante) em geral só trateidetalhadamente das realções <strong>do</strong> capital com um <strong>do</strong>s setores das forças produtivas originárias. isto é, os serviços derivantes<strong>do</strong> trabalho, e no tocante ao outro setor. os usos da terra, me contentei com observações escassas, em geral de caráterorienta<strong>do</strong>r (por exemplo, p. 138. 171 et seqs. e freqüentemente ainda a diante), Wicksell inseriu também os usos da terrano cálculo matemático exato e com isso chegou a uma estrutura sistematicamente mais completa de toda a teoria (Wert.Kapital und Rente. 1893. Seção 11. Subseção V intitulada: "Vervollstaendigung der Bohn-Baewerkscnen Tneorie. Kapitalzins,Arbeitslohn und Bodenrente in ihren gegenseitigen Beziehungen"). Só posso lamentar que. por não ser eu mesmomatemático, não enten<strong>do</strong> plenamente as exposições matemáticas de Wicksell; por ISSO. não posso segui-las mais precisamenteem seus detalhes nem posso aproveitá-Ias para minha própria exposição, ten<strong>do</strong> de limitar-me a declarar que elasme parecem oferecer, em to<strong>do</strong> caso, uma complementação altamente digna de reconhecimento à minha teoria, a julgarpela orientação principal que nela consigo discernir.e

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