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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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o PREÇO 251::Je po­=~ ;êneror:-.2rca<strong>do</strong>:-.:::~ direta::~ nossao ::Jmpraro ::,u seja,-o .:jue te­::::~ão que:-::-<strong>do</strong> das_~ :1aque­::::30S - a:-.ão será_::;ão comr:- 2xceção,õõ2 tipo deõõ:::s condi­~ _r:-, casaco-:: que tal­:~ ..slVe\S ­s::?o provi­:: ~ 'sso, ela::onforme~2. S2 baseia.:- ~ :-:te racio­" :::-oos a fa­l.-~.:: em que:: :: :-rra-senso; _: o casaco§. J tivesse.s::::r'fício que:: ::asaco de~:: aquisição~::õ palavras,'. :::·ação cone.::..:'sição porc::. aqui exis­-:::::: a intensi­: == :::1to estaria:~ ::werno de:: - :'2ração daconservação de minha saúde, de minha vida, em uma palavra, a consideração pelautilidade direta maior <strong>do</strong> bem deseja<strong>do</strong>.Ora, ninguém que observa a vida real há de duvidar que de fato assim pensamose agimos. Pode muitas vezes acontecer de irmos ao merca<strong>do</strong> com uma expectativabem definida de adquirirmos o bem deseja<strong>do</strong> por determina<strong>do</strong> preço - porexemplo, o casaco de inverno por 40 florins. Contu<strong>do</strong>, precavemo-nos bem paranão tomar essa nossa opinião preconcebida sobre o resulta<strong>do</strong> da formação <strong>do</strong> preçocomo critério, e sobretu<strong>do</strong> como critério final e definitivo para nosso próprio comportamentono merca<strong>do</strong>. Se conseguirmos a merca<strong>do</strong>ria pelo preço espera<strong>do</strong>, essecomportamento não é mais verifica<strong>do</strong>. 29 Mas se não o conseguirmos pelo preço espera<strong>do</strong>,nenhuma pessoa inteligente há de renunciar sem mais à aquisição <strong>do</strong> casacode inverno de que necessita com urgência, mas colocará simplesmente de la<strong>do</strong>a expectativa desmentida pela realidade e refletirá se - e até que limite - de acor<strong>do</strong>com a sua situação deve persistir na procura, mesmo se o preço subir.Essas reflexões terão um curso um pouco diferente, conforme o merca<strong>do</strong> noqual a pessoa se encontra for ou não o único no qual tem oportunidade de adquiriro bem de que necessita. Se esse for o único merca<strong>do</strong>, a pessoa com toda a certezacontinuará a fazer ofertas de preço - se for preciso, até ao total da utilidade marginaldireta que espera colher <strong>do</strong> bem a ser compra<strong>do</strong>. Pois se não comprar aqui eagora. simplesmente não recebe o bem, deven<strong>do</strong> simplesmente abrir mão da utilidademarginal direta. Quem deixa passar a única oportunidade de comprar o casacode inverno de que precisa, passará frio e talvez a<strong>do</strong>ecerá. Em tais circunstâncias,seguin<strong>do</strong> o princípio de que "é melhor trocar levan<strong>do</strong> vantagem menor <strong>do</strong> que simplesmentenão trocar", a pessoa preferirá aceitar qualquer preço que ainda fique aquémda utilidade marginal direta, a renunciar inteiramente à compra; portanto - e esteé o resulta<strong>do</strong> que interessa para nossa teoria <strong>do</strong> preço -, a pessoa contribuirá paraa formação da resultante <strong>do</strong> preço, basean<strong>do</strong>-se não na utilidade marginal indireta,que é menor e se funda na pressuposição de determina<strong>do</strong> preço de merca<strong>do</strong>, masna utilidade marginal direta, que é maior.O processo poderá ser um pouco diferente se o merca<strong>do</strong> ao qual vai o interessa<strong>do</strong>em comprar não for o único a que tem acesso. Nesse caso, a expectativa depoder comprar a merca<strong>do</strong>ria por determina<strong>do</strong> preço, ainda que desmentida pelosfatos no primeiro merca<strong>do</strong>, talvez ainda perdure em relação a outro merca<strong>do</strong>, e, conseqüentemente,o interessa<strong>do</strong> a<strong>do</strong>tará a decisão de preferir aban<strong>do</strong>nar o primeiromerca<strong>do</strong> sem fechar negócio e ir além <strong>do</strong> preço espera<strong>do</strong>. Nesse caso, naturalmente,seu comportamento no primeiro merca<strong>do</strong> é influencia<strong>do</strong> por sua avaliação hipotética.Note-se bem, todavia: somente seu comportamento no primeiro merca<strong>do</strong>,e não seu comportamento no merca<strong>do</strong> em geral. Pois é claro que, antes de aban<strong>do</strong>nartambém o segun<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> - ou o último, caso haja ainda outros - e ir paracasa sem fechar negócio, preferiria competir até o limite total da utilidade marginaldireta. Na melhor das hipóteses, portanto, a avaliação hipotética pode fazê-lo passarde um merca<strong>do</strong> parcial para outro merca<strong>do</strong> parcial, mas não pode impedir que ainsistência plena da avaliação até à utilidade marginal direta beneficie alguma parte<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> global. Ela não faz nem mais nem menos <strong>do</strong> que aquilo que pode fazeruma simples esperança genérica de comprar barato, mesmo que não se concretizer::"'- - :§..'] <strong>do</strong> casaco-:-ambÉm aqui~ :::.jes a serem.:::.: .:;:;0 por essa. ~ ~-~a as outras:-, detalhe na":-:,,;:;-i<strong>do</strong> ensaio.29 Para sermos bem exatos. devemos dizer que estamos. nesse ponto, examinan<strong>do</strong> se é atribuí<strong>do</strong> um valor à merca<strong>do</strong>riadesejada não iqua! mas maior <strong>do</strong> que ê1quelp d:J preç:J de compra espera<strong>do</strong>. Pois se atribuíssemos au casaco de invencdeseja<strong>do</strong> apenas exatamente o mesmo valor que ao preço de compra que desejamos para ele, não teríamos estímulo paramudar o status quo; faltaria aquele mínimo de ganho na troca, que pudesse nos levar a vencer a inércia e efetuar a tro(?'Nesse caso. como expunho mais detalhadamente no "Excurso" VIII. para um caso bem aná;ogo, estaríamos na<strong>do</strong> burro de Bu:-idan, o qual, coloca<strong>do</strong> entre <strong>do</strong>is estímulos, de força exatamente igual. é obriga<strong>do</strong> a persistir na

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