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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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o VALOR 203'":'-'-:,,da, queê ê-:~ua~a,~ êô~ :llosoflCa: :: ~eiterada­:ê _.- ~-. te à críti­.~: ;'Jalmente.=; ::s<strong>do</strong>ponô:ê~~cimentos_ - 3 correção. 3 :~ por mim[-~ :cJe, consi­:s -.:::s quais ac: =_-::amentarc: :ê:-:1bém de­_- ~ ~ossa ser3 ô c:xpressões:c: s:: ::::zer", "<strong>do</strong>r",~:-:- :2:-:l por au­:ê.2Z também.-,; c: ô:ola filosó­ ,i:SSê :erminolo­ ~ê: :.e<strong>do</strong>nismo, if- _ -: c','e r esclat: :~.:ério deci­ f:3.: ~ teoria <strong>do</strong>I,::-:':' d apresentô~: ~~::::1tar-lhe coisa__ _ ~ -: sentirem com- - :::.2 nâo ficarem:""_ : - .: :~e Economic'c: c: ,qqs.: KRAUS.:ning of the'-::uptinha/t, p.~ - --e B€nthamite''''5=:0- (N. <strong>do</strong> TI:-':2:[ não exis­:Je portanto1ilnão existe nada. afora isso, que se possa estimar digno de apreço por si mesmo;daqui flui a seguir a outra <strong>do</strong>utrina de que também não existem outros objetivosúltimos da aspiração h umana, além da maior soma possível de prazer e a maiorredução possível <strong>do</strong> desprazer. loSA essa <strong>do</strong>utrina, outrora muito difundida, costuma-se, em época mais recente,opor diversos grupos de fatos que não seriam conciliáveis com a motivação exclusi·ua -~ afirmada pelos he<strong>do</strong>nistas - <strong>do</strong>s atos humanos pelo objetivo teleológico daobtenção <strong>do</strong> prazer e da diminuição <strong>do</strong> desprazer. Sem negar - ou poder negar- que uma parte extraordinariamente grande <strong>do</strong>s atos humanos é guiada por motivosteleológicos de prazer e desprazer. contesta-se o <strong>do</strong>mínio exclusiuo desses motivosaduzin<strong>do</strong> alguns grupos de casos nos quais há outros fatores motiva<strong>do</strong>res, Nessecontexto faz-se às vezes referências aos atos altruístas, às vezes a atos impulsivos econgêneres, os quais ocorrem de maneira "intuitivamente", ou então "por costume",porém nos <strong>do</strong>is casos "sem cálculo", sem "cálculo he<strong>do</strong>nista" de prazer e desprazer;66sobretu<strong>do</strong>, porém, se faz referência a casos nos quais coisas outras que não o prazere os desprazer são amadas e odiadas. ambicionadas ou evitadas como "valores primários",em virtude de si mesmas. por exemplo, o conhecimento, ideais religiosos,a perfeição moral. o desenvolvimento pleno da personalidade e similares,Sem querer entrar na controvérsia psicológica sobre até que ponto esses gruposde fatos na realidade podem valer como instâncias de refutação da <strong>do</strong>utrinahe<strong>do</strong>nista, gostaria primeiro de apresentar. em face deles, as observações preparatóriasque seguem, partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> ponto de vista de teoria da Economia Política e especialmente<strong>do</strong> ponto de vista da teoria <strong>do</strong> valor que defen<strong>do</strong>:Em momento algum tencionei reduzir os motivos <strong>do</strong>s atos econômicos, e portantotambém a motivação <strong>do</strong>s juízos de valor econômico, a uma consideração egoísta<strong>do</strong> prazer e <strong>do</strong> desprazer próprios, Pelo contrário, desde o começo de tu<strong>do</strong> expliqueique em minha teoria <strong>do</strong> valor enten<strong>do</strong> a palavra "objetivos de bem-estar" ou"nosso bem-estar" em senti<strong>do</strong> "no qual ela engloba não somente os interesses egoístasde um sujeito, mas tu<strong>do</strong> o que ele considera digno de ser ambiciona<strong>do</strong>" e especialmentenão só o bem-estar da própria pessoa, mas também o "daquelas outraspessoas às quais estendemos nossa preocupação econômica, em caráter dura<strong>do</strong>uroou ocasional".67 Por conseguinte. em to<strong>do</strong> caso incluo, material e formalmente,os motivos altruístas no fundamento psicológico de minha teoria <strong>do</strong> valor. Observode passagem que isso é feito também por muitos autores autenticamente he<strong>do</strong>nistas,como, por exemplo, o próprio Bentham, com a conhecida explicação intermediária- se bem que contestada no tocante à correção <strong>do</strong> raciocínio - de que apromoção <strong>do</strong> bem-estar de outros também é fonte de prazer próprio para pessoas<strong>do</strong>tadas de bons sentimentos morais e devi<strong>do</strong> a esse prazer próprio é por elas colocadacomo objetivo.No tocante ao segun<strong>do</strong> grupo de fatos (atos provenientes de impulso e outrosatos não refleti<strong>do</strong>s), tampouco estou de forma alguma disposto a negar a ocorrênciadeles. Mas esse grupo de fatos simplesmente não afeta a teoria <strong>do</strong> valor, na medidaem que se trata realmente de atos totalmente irrefleti<strong>do</strong>s. Pois lá onde de fatoestá totalmente ausente a reflexão, uma consideração sobre a importância de um6S Cf KRAlJS. Op. cU. p. 4 et seqs Similarmente PAULSEN. Einleltung in die Psycologle. Berlim. 1892, p. 432: "À pergunta,qual é o objetivo último ou o bem máximo em função <strong>do</strong> qual tu<strong>do</strong> se deseja, o he<strong>do</strong>nismo responde: o prazer:ele é aquilo em função <strong>do</strong> qual se quer to<strong>do</strong> o resto". Emprega-se freqüenterr. ente a ;Jalavra "utilitarista" simplesmente comosinônimo de "he<strong>do</strong>nista", mas muitas vezes também em senti<strong>do</strong> mais restr~to, para designar uma variante bem espec:aLcuja análise mais precisa. porém, não tenho nenhum motivo para empreender aqui.66 Cf. DAVENPORT Op. clt, p. 306.67 "Grund2uege der Theorie des wirtschâftlichen Guererwertes'~ In: Jahrhuecher, de Conrad, 1886, nova série. v. XIII, p.13, nota 1. e p. 78. Similarmente no artigo "Wert" no Handbuch de Conrad-Lexis 12" ed .. p. 746): '1\tribuímos a um bemvaJor no senti<strong>do</strong> subjetivo. quan<strong>do</strong> e no grau em que soubermos que dele depende o nosso bem-estar. a satisfação deuma necessidade ou, de mo<strong>do</strong> geral, um mteresse (egoísta uu altruísta) para nossa vida",

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