12.07.2015 Views

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

'-~:: ~uência2'~,,:~ .::;,mente- ::: :Jossuir:. .,: ~::: :J)eção:-- -: =:Ó' raríssi­-,e forma::::- -: -:-:: acerta­• -:. ~2 oaseia-:: - :.:erente,C:=-~-:e areia·, - o és, hoje" ,. '-Darali­:.:: - ~ -: ~25entes.=--'-~ _- ê:JtO. no::: =. -.ação..oo PRESENTE E O FUTURO NA ECONOMIA 279tê -.ltiliza­'I, :::Jais é~-:::::: :uturoL: ::: ::50 de'~:::::te de:: ::-2 mesae-:::-2::. Ou,~::5 .onga,:::::: ::erísti­: ::~-2ÇO det: ~: refei­23 :::versi­~5 :: 25soas:::"":-:-- maisc ::~25ente::-2' ;-.:ardar.=-2 ~25erva:_-2 :: bens...;-::cante::-2 :::::a oul:::, '..:m va­::_-2, mes­=-2 ~21ação5'_-=.2tivas,2: :5 bens1'5 :I:-:1 um1=: 2 com~~::rdinal­~ :~::-.~mente:.:: = :2guinte:.-: -: ~:)davia,- aliás,'= _ -:: -:=: :terizeirr-: -:::'ocínio;- _- ::-1Otivor-_;- ~ 2:T1boraSegunda CausaEm segun<strong>do</strong> lugar, é um fato da experiência - um <strong>do</strong>s mais prenhes de conseqüências- que a sentimentos de prazer e sofrimento futuros, simplesmente pelofato de serem futuros e na medida em que pertencem a um futuro mais distante,dispensamos uma estima menor, e por isso também atribuímos a bens destina<strong>do</strong>sa servir a esses sentimentos um valor inferior à verdadeira intensidade da utilidademarginal futura deles. Subestimamos sistematicamente nossas necessidades futurase os meios que servem para o atendimento delas.Que o fato é real. não resta dúvida alguma. Naturalmente, ele se verifica emuma medida que apresenta uma diferença de grau extremamente grande conformeas nações, as faixas etárias, os indivíduos. O fato verifica-se de forma bem nítidano caso de crianças e selvagens. Para eles, o mínimo prazer, desde que possamdesfrutar dele no momento, vale mais <strong>do</strong> que as maiores e mais dura<strong>do</strong>uras vantagensfuturas. Quantas tribos de índios, vítimas de uma obsessão insensata pelo prazer,não venderam aos brancos a terra de seus antepassa<strong>do</strong>s, fonte de seu sustento,em troca de alguns barris de aguardente! Infelizmente, coisa bem semelhante podeobservar-se também em nossos países altamente civiliza<strong>do</strong>s. O trabalha<strong>do</strong>r que no<strong>do</strong>mingo "torra" na bebida o salário semanal recebi<strong>do</strong> no sába<strong>do</strong>, para durante asemana passar fome com a mulher e os filhos, infelizmente se equipara a esses índios!Todavia, em grau menor, e de maneira mais refinada, ouso afirmar que estemesmo fenômeno não é estranho a ninguém, mesmo que seja o homem mais previdente,mais firme de caráter e de maior prudência. Quem de nós nunca se surpreendeu,sob a pressão <strong>do</strong> prazer momentâneo, não conseguin<strong>do</strong> renunciar a umacomida predileta ou a um charuto. proibi<strong>do</strong>s pelo médico, embora saben<strong>do</strong> perfeitamenteque dali decorreria um agravamento de seu esta<strong>do</strong>, agravamento este que,à luz de uma avaliação imparcial posterior, se constaria muito maior <strong>do</strong> que aquelaalegria insignificante? Ou então, quem dentre nós, para escapar a um pequeno embaraçoou incômo<strong>do</strong> momentâneo, nunca se lançou em um muito maior? Quem,no caso de visitas, decisões comerciais ou trabalhos incômo<strong>do</strong>s e inevitáveis, quetinham que ser liqUida<strong>do</strong>s dentro de determina<strong>do</strong> prazo, no qual podia liquidá-loscom relativa comodidade, nunca os adiou até o momento em que, devi<strong>do</strong> a circunstânciasque dificultavam, foi obriga<strong>do</strong> a liquidá-los a toda pressa, com esforçoexcessivo e aborrecimentos, para indignação <strong>do</strong>s prejudica<strong>do</strong>s ou lesa<strong>do</strong>s por esseadiamento? Quem observar imparcialmente a si e a outros, constatará que subestimarsem imparcialidade sofrimentos e alegrias futuras é um fato que assume centenasde formas em nossa sociedade civilizada.O fato, portanto, existe inegavelmente. Mas difícil é dizer porque ele existe. Umavez que é ainda muito obscuro to<strong>do</strong> o processo psicológico mediante o qual sentimentosfuturos atuam sobre nosso julgamento e nosso agir, compreende-se que amesma obscuridade envolve também os motivos pelos quais sentimentos futurosatuam sobre nosso julgamento e sobre nosso agir com menos força <strong>do</strong> que sentimentospresentes. Sem querer antecipar a decisão <strong>do</strong>s psicólogos, que me parecemter mais competência <strong>do</strong> que nós, economistas, para decidir as duas questões.penso que esse fenômeno se deve não a um único motivo, mas à atuação conjuntade nada menos de três motivos diferentes.Ao que me parece, o primeiro motivo reside na pobreza das representações quenós fazemos a respeito de nossa condição de necessidades no futuro. Seja porquenosso poder de representação e de abstração não é suficientemente grande. sejaporque não queremos dar-nos ao trabalho que essa operação mental requer. háque constatar este fato: é incompleta, em grau maior ou menor, a reflexão que faze-I I

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!