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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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_.~___ Lo ,.-'c_:~C- :J­ da madeira, nem tem motivo para, na explicação de outros fenômenos <strong>do</strong> âr:-.c::C'::-.:o2da Economia Política, se basear nele de mo<strong>do</strong> diferente ou com mais intens:Cc.c2r :·...;.e<strong>do</strong> que o faz no caso de qualquer outro fato físico ou técnico. Mencione; to<strong>do</strong>s esses..,~_::i.exemplos propriamente apenas para fins ilustrativos, a fim de por meio deles pro;e­~- C.:::J tar uma luz mais clara sobre a natureza bem parecida de outra espécie <strong>do</strong>s valorest:~ :5 objetivos; esta tem uma importância extremamente grande para a Economia Políti­t"" =::::::.:-ca: trata-se <strong>do</strong> valor de troca objetivo <strong>do</strong>s bens. Com essa expressão deve-se enten­:: ==~-:::ler o valor objetivo <strong>do</strong>s bens na troca, ou, em outras palavras, a aptidão que, comcase nas condições reais existentes, eles têm para se conseguir, no comércio de tro­cas, determinada quantidade de outros bens como contràpartida. Nesse senti<strong>do</strong>, di­._ :02zemos que uma casa "vale" 100 000 florins, que um cavalo "vale" 500 florins, quan<strong>do</strong>,na troca, conseguimos pela primeira 100 000 florins e, pelo segun<strong>do</strong>, 500 florins.::-:3:"""1- Com isso - aliás, exatamente o mesmo acontece com os juízos afins sobre o valorcalorífico e similares - nada em absoluto dizemos sobre a influência que esses bens. ~czo. podem ter para o bem-estar de qualquer sujeito que seja, senão que nos limitamos'" ~C"':é.n-a expressar o fato puramente objetivo de que, em troca de determina<strong>do</strong> bem, se: :ue pode conseguir determinada quantidade de outros bens.t:-2~\.·OCada um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is conceitos aos quais o uso lingüístico consolida<strong>do</strong> dá a deno­G :::ueminação ambivalente de valor, está destina<strong>do</strong> a desempenhar um papel extrema­~S 'de mente importante na teoria econômica: o valor de troca objetivo, sobretu<strong>do</strong> no tocante.::eitoaos objetivos que ela persegue em suas explicações, e o valor subjetivo, como ins­:'::adetrumento utiliza<strong>do</strong> em suas explicações. Com efeito, na medida em que no valorc :ar­subjetivo se expressa a importância prática que os bens com os quais temos a ver:.,;:nana vida econômica, de acor<strong>do</strong> com as situações diferentes, têm para os objetivos,-2:S0Sde nossa vida e de nosso bem-estar, não há como evitar que ele, no senti<strong>do</strong> mais?S.lmamplo, se transforgle também em critério para nosso comportamento prático em~:-:-::Ia-relação aos bens. E a ele que se referem principalmente as palavras de Neumann,:'.ler de que o valor representa "o verdadeiro ponto essencial e crucial de to<strong>do</strong> o mecaê:el a­nismo da economia"; na mesma linha, disse eu uma vez que ele é "a bússola e oCS so­motivo intermediário universal de nossos atos econômicos". E de acor<strong>do</strong> com a grande::'.adafunção que ele desempenha no senti<strong>do</strong> de orientar e dirigir nossos atos econômi­_eci-cos, tem também uma função extremamente grande na explicação científica de nossosatos: na nuança <strong>do</strong> "valor subjetivO", o valor é um <strong>do</strong>s conceitos básicos mais impor­;;,,:s si­tantes e mais fecun<strong>do</strong>s da Ciência Econômica.E en­ Ao valor de troca objetivo a teoria econômica atribuiu, em to<strong>do</strong>s os tempos,s :lãoa plena importância que lhe cabe. A pesquisa das leis que regem as relações de..;::l<strong>do</strong>troca <strong>do</strong>s bens foi em to<strong>do</strong>s os tempos considerada uma das tarefas mais importan­:ela­tes, e por vezes, não sem exagero, até a tarefa primordial da Economia Política. Lembro,-:a dea propósito, a proposta de pôr em uso como denominação de nossa disciplina o;Jadetermo "Cataláctica", ciência das trocas. Ao contrário, o valor subjetivo só conquistou:S ne- o lugar que lhe cabe em época muito tardia. E bem verdade que há muito tempo:-:-.:,10- '1'se tinha consciência de que o termo valor tem <strong>do</strong>is senti<strong>do</strong>s. Acreditava-se, porém,:Jmoesgotar plenamente esse duplo senti<strong>do</strong> já com a distinção entre valor de uso e valors?ei-de troca, que se baseia em um fundamento totalmente diferente e muito menosprofun<strong>do</strong>. Todavia, o assim chama<strong>do</strong> valor de troca não passava de um substitutivo:on­imperfeito para o conceito que hoje chamamos de valor subjetivo, e além disso re­J:lÔ­cebeu certas explicações incorretas que o diferenciavam ainda mais <strong>do</strong> valor subjeti­::::::.::>10, vo. Não há que admirar que nessas condições o conceito de valor de uso não tenha-.adati<strong>do</strong> condições de prestar à teoria os serviços que presta o conceito de valor subjeti­: ou vo. Não se sabia o que fazer com ele, passan<strong>do</strong>-se a ignorá-lo quase totalmente.~ '::co- Os autores não se preocuparam em pesquisar mais profundamente sua natureza,:~::conem se serviram dele na execução das outras tarefas de pesquisa; depois de ser

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