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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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......... -- ------ ----I~'.-2. que um outros recursos. Para o caso da troca isolada, esse princípio encontra uma aplicação: ::30 extre- imediata para a taxa de juros, na medida em que a avaliação <strong>do</strong> candidato ao empréstimoe interessa<strong>do</strong> em produzir indica diretamente o limite superior da taxa de=~~5r:mo só t juros economicamente possível. Todavia, agora já é possível avaliar que influência,A TAXA DO JURO DO CAPITAL 361": '.Jde con­ e em que direção, o mesmo princípio exerce necessariamente também sobre a taxa?::,de, por­de juros no caso da troca com concorrência, no qual o preço é a resultante que: :':lcordardecorre das avaliações subjetivas <strong>do</strong>s indivíduos entre os quais figuram muitos interessa<strong>do</strong>sem produzir.-:-2ressa<strong>do</strong>-2 :nde: seConforme observamos acima, intrinsecamente afim ao caso <strong>do</strong> crédito ao produtorestá o caso da compra de mão-de-obra, da contratação de trabalha<strong>do</strong>res pro­:: -2mprésti­:-2 350 flo­dutivos pelo próprio capitalista. Contu<strong>do</strong>, acrescem aqui algumas complicações, as:::: perío<strong>do</strong>quais não são mais fácil nem mais breve expor para o caso da troca isolada <strong>do</strong> que: ~ -2 ceita depara o caso da troca com concorrência. Em razão disso, deixo de abordá-las em:-::-.5." Nes­separa<strong>do</strong> para o caso da troca isolada, e passo imediatamente para a segunda parte-2:onomi­da tarefa a ser cumprida nesta seção: a explicação <strong>do</strong> montante de juros no caso~'.:: :ie jurosda troca em meio à plena concorrência.:3 meios:·:a o em­~2ceita de~;:: .:::. que o!'-2 :2:ra que:..: :-::,,3. e as~ :3 1/3.te:: :eradas:-. :;2 <strong>do</strong>is.::~.a - na::-2 :-la pro­-2:: )lesset~:::<strong>do</strong> pe­!:::: :ie 100;:-.:2 2 uni­:: ": :::e. na:::'-2 ::lrodu­~ ::: ..:~ável e$5:. JS intee~CJS valorC:JS. com-=':;-:0:::::,....." ·;-.:2r'": se.:: .: : :~::'J.Jçac;;_:::-:: :::2-.c:a dufi-,o=::::-25 contí­E " ~=:ode <strong>do</strong>:r~--.::::: comoi:r-'.,; ::. :.::,:.... e[ éÊ: :-.: -:: :ormal ~. ::. :2 .;uros.~:: --2-.= com: =_:~:: ?'J:ie.2:::-:-: -::'.:: ~ =,=! - :=--~- -.~::11. A taxa de juros no comércio <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>. A hipótese mais simplesEm uma oportunidade anterior,7 já descrevi a natureza <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, no qualse vende merca<strong>do</strong>ria presente por merca<strong>do</strong>ria futura. A descrição lá feita nos fezconhecer as pessoas que aparecem no merca<strong>do</strong> como partes nas transações. Sabemosque a oferta de merca<strong>do</strong>ria presente é representada pelo respectivo estoquede bens da economia nacional, com determinadas exceções, não expressivas. Sabemosque a procura de bens presentes se compõe <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s em crédito aoprodutor para seus próprios fins de produção, <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s em mão-de-obra assalariada,e pelos interessa<strong>do</strong>s em crédito para o consumo; a estes acrescem ainda,em determinadas condições, as exigências de manutenção <strong>do</strong>s proprietários de terra.Finalmente, já sabemos que a resultante <strong>do</strong> preço de merca<strong>do</strong> sempre tem dese definir a favor <strong>do</strong>s bens presentes e resultar num ágio em seu favor. Trata-se agorade projetar um quadro típico acerta<strong>do</strong> das causas que determinam a taxa desse ágio.A tentativa de projetar um tal quadro de uma só vez, valen<strong>do</strong> para toda a sériedas influências múltiplas que se cruzam no merca<strong>do</strong>, depara com problemas de exposiçãograndes, diria até insuperáveis. Quero, pois, tentar fazê-lo valen<strong>do</strong>-me <strong>do</strong>princípio divide et impera, acompanhan<strong>do</strong> primeiro a formção <strong>do</strong> preço na suposiçãode que, para a oferta de bens presentes, haja um único setor da procura, delonge o mais importante hoje em dia, a saber, a procura <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res assalaria<strong>do</strong>s.Uma vez que tivermos traça<strong>do</strong> com clareza as linhas da parte mais importantee mais difícil <strong>do</strong> quadro global, ser-nos-á relativamente fácil fixar o tipo e a medidada parcela que cabe a to<strong>do</strong>s os demais fatores ocorrentes no merca<strong>do</strong> na formaçãoda resultante, e dessa forma levar em conta, aos poucos, toda a diversidade quese apresenta na vida real. Por boas razões, também aqui, como já anteriormente,atenho-me por ora à suposição de que toda a oferta e toda a procura de bens presentesse defrontam num único merca<strong>do</strong>, que abarca toda a economia de um país;e finalmente quero por ora provisoriamente supor que to<strong>do</strong>s os setores de produçãoapresentam a mesma produtividade, bem como o mesmo aumento de produtividadeao se prolongar crescentemente o perío<strong>do</strong> de produção, portanto uma escala7Ver acima, p. 322 et seqs., sobretu<strong>do</strong> 329 €I seqs.

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