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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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194 O VALOR E O PREÇOmuito grande -demos-lhe o número proporcional 200 -, ao passo que uma segundajá não me trará utilidade alguma. Por isso, naturalmente, em minha provisãode lareiras, ficarei com um exemplar de utilidade marginal de 200, mesmo que emoutros setores de necessidades o provimento só ocorra, em média, digamos até umautilidade marginal de apenas 100 ou 120 para baixo. Portanto. podemos e devemos- para permanecer fiéis à natureza de nosso exemplo típico - supor que a utilidademarginal de um exemplar por vez nas três espécies de bens A, B e C pode serde grandeza diferente; digamos que para A é 100, para B 120, para C 200.'011Perguntemos agora: qual é, nessas circunstâncias, o valor de um grupo de meiosde produção G 2 ?Já estamos tão exercita<strong>do</strong>s em decisões casuísticas desse gênero que podemosresponder sem hesitação: o valor será igual a 100. Pois em caso de se perder umdentre os grupos de meios de produção disponíveis, o proprietário naturalmentedescarregaria a perda no ponto menos sensível: não reduziria a produção na espécieB, onde sacrificaria uma utilidade marginal de 120, nem na espécie C, ondesacrificaria até uma de 200, mas simplesmente produziria um exemplar a menosda espécie A, onde sofre apenas uma redução <strong>do</strong> bem-estar <strong>do</strong> valor 100. Em formulaçãogeral: o valor da unidade <strong>do</strong>s meios de produção é regi<strong>do</strong> pelo utilidademarginal e pelo valor <strong>do</strong> produto que, dentre to<strong>do</strong>s aqueles paro cuja produção aunidade <strong>do</strong>s meios de produção teria podi<strong>do</strong> ser usada de maneira econômica, tivera utilidade marginal menor. Por conseguinte, todas as relaçoes que expusemosacima, na hipótese simplificante da utilização única, para o valor <strong>do</strong>s de produçãoe o de seus produtos, valem também, de maneira geral, para o valor <strong>do</strong>s meiosde produção e o de seus produtos de menor valor.E que acontece com a valor das demais espécies de produtos. B e C? Essa perguntanos leva ao ponto de origem da "lei <strong>do</strong>s custos".Se em todas as circunstâncias o que determina fosse a utilidade marginal a serobtida dentro da própria espécie, as espécies de bens B e C deveriam ter um valordiferente tanto <strong>do</strong> valor da espécie A como de seus custos, G 2 ; B deveria ter umvalor de 120, C de 200. Mas aqui temos um <strong>do</strong>s casos em que, por motivos desubstituição, uma eventual falta numa das espécies de bens é descarregada sobrea outra, e por isso a utilidade marginal desta última é determinante também paraa primeiraS! Com efeito, no caso de perder-se um exemplar da espécie C, não seprecisa abrir mão da utilidade marginal de 200, que esse exemplar teria proporciona<strong>do</strong>diretamente, mas imediatamente se pode fabricar - e de fato se fabricará -.de uma unidade de meios de produção G2, um novo exemplar C, e em compen­. sação se preferirá fabricar um exemplar a menos da espécie em que a utilidade mar­. ginal, e conseqüentemente a perda de utilidade, é a menor - o que, em nossoexemplo, é a espécie de bens A. Por isso, um exemplar C, devi<strong>do</strong> à oportunidadede substituição possibilitada pela produção, não vale 200 - que é sua própria utilidademarginal -, mas apepas 100, que é a utilidade marginal <strong>do</strong> produto afim A,que é o que vale menos. E evidente que exatamente o mesmo se aplica ao valorda espécie B, e o mesmo valeria de qualquer espécie de bem que seja afim a A"<strong>do</strong> ponto de vista da produção"52 e cuja utilidade marginal direta seja maior <strong>do</strong> quea da espécie A.... ,.~ ~ 50 Schumpeter I"Bemerkungen ueber das Zahlungsproblem" In: Zeitschrift fuer Vol.

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