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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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de:deti­as­:TIaes­'tis,de:TIac:a­:-_sas:io­:ão19aJoaJn­:lu­;ruemJre­:los::reente'ma;ios~rer:es­:ia­""no"á-seJ da~cem'nte.ace­2ceu-glo­:eta,. "mtec-ciso")aracopioSEÇÃO IIIA Função <strong>do</strong> <strong>Capital</strong> na ProduçãoDepois <strong>do</strong> que ficou dito nas seções precedentes, já não nos será difícil caracterizarcorretamente o papel que cabe ao capital na produção econômica <strong>do</strong> país.Cabe ao capital, em primeiro lugar, um significa<strong>do</strong> sintomático. Sua presençaé sempre um sintoma de que se a<strong>do</strong>tou um méto<strong>do</strong> vantajoso de produção indireto.Digo deliberadamente um "sintoma", e não a "causa" ou a "condição" de méto<strong>do</strong>sde produção vantajosos, pois a presença <strong>do</strong> capital é antes a conseqüência <strong>do</strong> quea causa destes últimos. Se hoje os homens pescam peixes com barco e rede, emvez de recolhê-los simplesmente em poças existentes nas praias, não se pode dizerque recorreram a esse méto<strong>do</strong> mais produtivo por possuírem barcos e redes, senãoque manifestamente é o contrário que é verdadeiro: possuem barcos e redes porquetiveram a idéia de utilizar aquele méto<strong>do</strong> de pescar. Para que surjam os bensde capital, é preciso que antes se tenha a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> a via de produção indireta.!Mas o significa<strong>do</strong> <strong>do</strong> capital não se esgota nisso. Em segun<strong>do</strong> lugar - e é nissoque reside o prmcipal de sua eficácia produtiva -, ele é uma causa intermediáriaeficaz da finalização da via de produção indireta e vantajosa que se a<strong>do</strong>tou. Cadaquantum de capital é de certo mo<strong>do</strong> um recipiente de forças naturais úteis, cujosserviços ajudam a levar a bom termo a via de produção indireta em cujo decursosurgiu o quantum de capital. Digo causa intermediária, e não - novamente - "causa".O capital não dá nenhum impulso independente, mas apenas transplanta um impulsoda<strong>do</strong> por forças produtivas originárias, assim como uma bola que se atiroutransmite o movimento a uma outra. Qualificou-se a função <strong>do</strong> capital também comouma "captação de forças da Natureza". Expressão plenamente correta e muitofeliz. Somente não se pode esquecer nunca que esse atributo ao processo de produçãocapitalista em sua totalidade - não somente ao ramo que desce e que, desdeo acabamento <strong>do</strong> quantum de capital e com sua ajuda ativa, leva à obtenção<strong>do</strong> produto final pronto para o consumo, mas também ao ramo que sobe, no qualo próprio capital foi forma<strong>do</strong>. O que se faz primeiro não é captar forças da Natureza. o juízo seria um pouco diferente caso se conceituasse o capital de outro mo<strong>do</strong>, engloban<strong>do</strong> nele não somente os produ­:JS intermediários, mas to<strong>do</strong> o fun<strong>do</strong> nacional de subsistência, portanto também os meios de subsistência. Então sim ­-2 só então - se poderia reconhecer o capital também como causa que leva a a<strong>do</strong>tar vias indiretas e vantajosas de produ­~ão, Ver também abaixo, um terceiro ponto.123

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