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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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ecialmenteo:cietos con­J'ualidades;J:tal primá­2 bens des­:;uase quec.:asião pos­.c. declaracaalgumasC"2:a: 116 mas::·J.lar, sem!'":2 sua ade­2xplicitar a. """~ não nosCe:2 a poucac" s.2:1tem deJiS,;~': ulterior:r~ : 2 cons­:L":::ão fun­:.;;::são, em::=:Clr de pro­11'C~ ::ia produ­,Ik :-:-le impeleé::. de umal!'3ria no fa­"ja natureza:erra e simi­' 2 uniforme,, Penso quee,amente im­~",mentoseto..:-ra com~. asc da sua ­..s :10 se· un­.c.S somentesr-.2~ ou deve­~cie e simi­~::: superfíciec:,: seu valor.e\'i<strong>do</strong> a uma::,:-,. p. 423:~ : ::':i8). p. 21·22:~ :. :",•. The valuet, li • t~'I'A CONTROVÉRSIA EM TORNO DO CONCEITO DE CAPITAL 87: :20cupação hipersutil, pensava que no segun<strong>do</strong> termo o que se me.::le não são:::: bens, mas seu valor, teria ti<strong>do</strong> o direito de, em virtude da mesma preocupação:..;:>ersutil, colocar no primeiro termo, como objeto da medição, não os bens, mas,,:::enas seu comprimento, sua largura, seu volume, seu peso etc.!!7A aplicação à nossa questão é clara. Fisher tem plena razão pelo fato de que,~ :,:quanto se medirem o capital-bens na base de critérios específicos diferentes, não:2 pode juntá-los em uma soma, e que é preciso, para esse fim, "reduzi-los a uma-::assa homogênea", empregan<strong>do</strong> um padrão único. Ora, isso se faz simplesmente'":":edin<strong>do</strong> o mesmo capital-bens concretos em termos de seu valor, como já acen­:iei com relação a Clark. 118 Não há a menor razão para ocorrer que, por motivo:e uma mudança de padrão de medição, os próprios objetos a serem medi<strong>do</strong>s, ocapital-bens concreto, devam como que desaparecer no ar. Não se justifica denomi­-.ar capita/-goods apenas o capital-bens medi<strong>do</strong> pelo volume, peso e similares; tam­:.em o capital-bens medi<strong>do</strong> pelo seu valor permanece capital-goods autêntico, corporal,:Jncreto. Para a abordagem científica não há somente ou o capital-bens medi<strong>do</strong>:::elo volume, peso e similares, ou seu valor - Fisher e Fetter pensam dever pôr2m antítese essas duas grandezas - senão que há ainda um terceiro elemento, isto2. o capital-bens concreto medi<strong>do</strong> pelo seu valor; e gostaria de considerar muito:-:-:ais provável que, lá onde na linguagem usual a expressão simples "capital" deno­:-:-:ina outra coisa que não seja o capital-bens medi<strong>do</strong> pelo volume, peso etc., se tem2:n mente o capital-bens medi<strong>do</strong> pelo seu valor, <strong>do</strong> que aquela expressão seja umas::nples abreviatura para o próprio valor.Alegrar-me-ia de coração caso se demonstrasse que isso ou coisas parecidas2stiveram na cabeça e na intenção <strong>do</strong>s próprios autores menciona<strong>do</strong>s, e que este2ra o pensamento pessoal e talvez até evidente deles - já que, quanto me consta,:,:unca e em lugar nenhum o rejeitaram de forma inteiramente explícita; evidente­:-:-lente, nesse caso o que se deveria ver aí seria não uma adesão ao sistema de pensamentode Clark, mas antes uma abjuração a ele. 1194. ResumoApós essa extensa análise crítica. retorno agora ao ponto de partida. Essa análisetinha por objetivo examinar se por acaso outro <strong>do</strong>s conceitos de capital concorrentesestá em condições de atender àquelas exigências científicas que se tem o direitoPenso, aliás, que tais escrúpulos seriam totalmente 5'J.pérfuüs Medem-se bens exatamente no mesmo senti<strong>do</strong>. sejam21es medi<strong>do</strong>s pejo seu valor ou pelo seu peso. Por exem;Jlo. :lão se cobra imposto sobre o valor ou o peso <strong>do</strong>s bens, mas::iobre os próprios bens, os quais, para esse fim, Íorar:; :-:1edicos. se.ia pejo seu valor, seja pelo seu peso. conforme a tarifa?rescrever um imposto sobre o valor ou um impo;to específico.: L'I 'Também em minha concepção o capital é seguramen!e um fund ou um quantum of matter: também para mim é ób­.... ia que, quan<strong>do</strong> se quer fazer um juízo sobre o montante desse fun<strong>do</strong> ou medi-lo, não se deve somar o número de unidadesou o volume ou o peso físico <strong>do</strong>s diversos bens produri\'os :ndlvlduais nele conti<strong>do</strong>s, mas efetuar a medição in termsof value. portanto. hoje em dia. em dinheiro-o (-Zur neuesten Literatur ueber Kapital und Kapitaizins". In: Zeitschrift fuerVolkswirtschaft. SozlOlpolitlk llnd Verwaltung. V. lS. 1906. p. 447):19 Apesar disso, não se poderá considerar injustifica<strong>do</strong> o espaço relativamente grande que dediquei. no decurso destecapítulo. à resenha das opiniões <strong>do</strong>s colegas de especialidade america nos contemporâneos, Pois a literatura americana representaatualmente uma parcela tão grande <strong>do</strong>s interesses e <strong>do</strong>tes coloca<strong>do</strong>s a serviço da pesquisa teórica em nossa disciplinaque não é possível dedicar-lhe esforço excessivo. se quisermos impedir que surja uma parede separa<strong>do</strong>ra de equívocosem relação a ela. De resto, também dentro da literatura americana. se tem levanta<strong>do</strong> uma ar<strong>do</strong>rosa e ponderável oposiçãocontra as concepções tão insistentemente impugnadas por mim: cito, apenas a título de exemplo, as considerações acertadasde Taussig sobre "<strong>Capital</strong>, Interest, and Diminishing Returns no Quarterly Journal of Economics. v.XXII. maio de 1908.p. 336 et seqs.. bem como as excelentes expressões de Carver. que traduzem com concisão clássica o objeto da controvérsia:"A quantum cf vaJue is no more capital than a quantum of weight is pig iron"a (em uma recensão publicada no EconomicBulletm da American Econ. Association. junho de 1908. p. 116).:s--:: -?""':'. um instante_-::. :=,reviação de" "Um quantum de valor é capital na mesma medida l2m que um quantum de peso de ferro". (N. <strong>do</strong> T.)

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