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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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Em últimaanálise isso vale também para o primeiro grupo de fatos que citamos - os atose motivos altruístas. Com efeito, se admitirmos a realidade de motivos altruístas ­e esta não pode ser honestamente negada por ninguém -, mas contestarmos aexplicação intermediária acima citada, juntamente com o prazer próprio que se procurano bem-estar de outrem, o ponto controverso propriamente dito que disso resultaé este: pode-se avaliar como bem primário, respectivamente como mal primário,além <strong>do</strong> prazer e desprazer próprios, também o prazer e o desprazer alheios? portanto,é nesse terceiro grupo que se concentra to<strong>do</strong> o interesse de princípio na controvérsiapsicológica.Ora, não tenho qualquer motivo ou qualquer inclinação para excluir a existênciae a forma de motivação de bens primários outros que não sejam o prazer próprio.Já manifestei isso há 25 anos. em uma observação insignificante - que porisso talvez tenha passa<strong>do</strong> desapercebida:'o aqui desejo explicitá-Ia bem detalhadamente.Para a teoria <strong>do</strong> valor que defen<strong>do</strong> é totalmente irrelevante se a controvérsiapsicológica é decisiva a favor ou contra o he<strong>do</strong>nismo. É totalmente indiferente, parao estudioso de Economia Política e para a teoria <strong>do</strong> valor econômico <strong>do</strong>s bens, oque as pessoas amam e odeiam, aspiram ou querem evitar, com intensidade maiorou menor, se desejam ou evitam apenas o prazer e o desprazer, ou também outrascoisas "amáveis" e "dignas de serem amadas", "odiáveis" e dignas de ódio; importanteé apenas o fato de amarem e a<strong>do</strong>rarem alguma coisa - para a obtenção da quala economia tem de pôr à disposição os meios -, e importante é o fato de a avaliaçãoque se faz desses objetivos, aos quais se dá um valor grande ou pequeno ­influenciar a avaliação <strong>do</strong>s meios econômicos aptos para atingi-los. Ora, a funçãomais primordial da teoria <strong>do</strong> valor econômico consiste em explicar, para todas asvicissitudes ocorrentes na prática, com quais objetivos e com que grau de amor eestima a eles vota<strong>do</strong> um bem qualquer está liga<strong>do</strong>, de tal mo<strong>do</strong> que a avaliação<strong>do</strong> objetivo deseja<strong>do</strong> coincida com o juízo que se faz <strong>do</strong> "valor <strong>do</strong>s bens". Os raciocíniosda teoria da utilidade marginal nada perdem de sua força pelo fato de umaparte <strong>do</strong>s objetivos deseja<strong>do</strong>s - cuja obtenção, se a pessoa quiser, pode ser viabilizadacom um estoque de bens aliás insuficiente para a consecução plena de to<strong>do</strong>sos objetivos deseja<strong>do</strong>s - não ter eventualmente a natureza de um objetivo de prazer,mas talvez apresentar o caráter de um objetivo diferente: a "utilidade marginal"tanto pode ser um mínimo efeito de prazer, que ainda se pode conseguir de maneiraracional, quanto outro mínimo efeito de utilidade, o qual concorre com os efeitos i,de prazer deseja<strong>do</strong>s e é ama<strong>do</strong> e deseja<strong>do</strong> por outras razões que têm força de mo­.1, .1tivação.,Na forma de apresentar minha teoria <strong>do</strong> valor teria podi<strong>do</strong> atender a esse aspectoda situação de duas maneiras diferentes. Ou poderia deixar totalmente de utilizara terminologia que lembra o he<strong>do</strong>nismo - termos como prazer, desprazer, ganhode bem-estar e similares -, empregan<strong>do</strong> uma outra terminologia, mais incolor, quedeixasse margem para a ocorrência de objetivos de outro gênero - n~sse caso, te­70 "Não preciso salientar em especial que aqui emprego a expressão 'objetivos de bem-estar' no senti<strong>do</strong> mais amplo, noqual ela engloba tu<strong>do</strong> aquilo que parece a um indivíduo ser digno de aspiração e nâo somente seus interesses egoístas".Grundzuege (1886), p. 13, nota 1...r_

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