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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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A ORIGEM DO JURO 337__ . minu­~ _:-:las ob­:= ~2stação:>: ·scíueis.: :2:1S têm: - JS bens:~: de ser­~:=::o bem.: :2-se se­:-:=:eto pa­: ::versas."": '" outras: xorrem:Jmoda­J que é=: J.ue pri­-:;õ :.Jnd VeríStaotsUutros.des Etnde bem__-::item2n­-: _~a qU2S­-:. ::; "J atureZã:::2 ·'bem".=22S ob)e-::. -,::.onomia~:(Eer ne­":'.,;";1(:: ~ntrt::~-:,re cu~n­" ~'-.le afinal~ _ será que'. c' erdade.';3zer pão',~::- .::~,; conse­-,- :a<strong>do</strong> no:CJIlJUr.to_:. ~ :?·..lsas de")ür pesDor COI;-05. No. _~ presta:.:;: ·~3Cral.'a'" : ~ :: .;atisfazer-----= :-- cOisas::: :::2noml­:jdas asEsse valor só pode obedecer às leis que regem o valor <strong>do</strong>s bens em geral. Exatamenteda mesma forma como um bem. uma prestação de serviços individual adquirevalor quan<strong>do</strong> dela depende a satisfação de uma necessidade, e a grandezade seu valor é medida pela importânc;a da necessidade que nela depende, portantopela grandeza da "utilidade marginal- que ainda se pode conseguir de uma prestaçãode serviços da mesma espécie e da mesma extensão.Naturalmente existe uma relação intrínseca entre o valor que tem o próprio bemmaterial e o valor que têm os serviços por ele presta<strong>do</strong>s. A natureza dessa relaçãoé tão clara que atinge a evidência: um iJem material tem euidentemente o mesmoua/or que tem a soma de to<strong>do</strong>s os serl'íços que ele pode prestar. Se um bem écapaz de prestar dez serviços. e se de cada um destes depende a satisfação de algumadeterminada necessidade. evidentemente da posse <strong>do</strong> próprio bem dependema satisfações das mesmas dez necessidades - e de todas elas -, satisfações quederam às prestações de serviços o \'alor que têm.O mais simples ocorre naturalmente no caso <strong>do</strong>s bens perecíveis. Aqui o valorda única prestação de serviços coincide sem mais com o valor <strong>do</strong> próprio bem. Ovalor que para mim tem o tiro de um cartucho é igual ao valor <strong>do</strong> próprio cartucho.Mais complexa é a estrutura <strong>do</strong> valor de bens duráveis. Temos sempre de representá-loa nós mesmos como uma grandeza composta. Essa grandeza é composta <strong>do</strong>s grausde importância das necessidades mais ou menos numerosas às quais o bem servecom seus serviços sucessivos. ou. o que é a mesma coisa, composta <strong>do</strong>s valoresindividuais de suas prestações de ser\"ços. das quais dependem aquelas satisfaçõesde necessidades. Quan<strong>do</strong> um agricultor calcula o valor de uso de uma debulha<strong>do</strong>raque pretende comprar, calculará quantas debulhas a máquina é capaz de proporcionar,em virtude da sua durabilidade e <strong>do</strong> seu desempenho, e quanto vale paraele cada uma dessas debulhas.~-Aqui, porém, pode sobrevir ainda uma outra complicação. Se as prestações deserviços <strong>do</strong> bem durável puderem esgotar-se em pouco tempo, as diversas prestaçõesindividuais, na medida em que forem da mesma qualidade - o que queremosa seguir supor ser sempre o caso para efeito de simplificação -, via de regratêm também o mesmo ualor. e o ,'alar <strong>do</strong> próprio bem material é simplesmente determina<strong>do</strong>multiplican<strong>do</strong> o valor indi\'idual de uma prestação de serviços pelo númerode prestações que dele se pode obter. Ao contrário, no caso de muitos bensduráveis - como navios, máquinas de "'ários anos de duração, edifícios, terrenos- a prestação de serviços se estende por longos perío<strong>do</strong>s, de mo<strong>do</strong> que as prestaçõesde serviços posteriores simplesmente não podem ser desfrutadas antes de terespécies de meios de satisfazer as nf::'cessi<strong>do</strong>de:.- ~3 ~._~ :: :Jô:Z:-, ,2 --bem- é perfeitamente apta para prestar esse serviço.e já que para isso tem si<strong>do</strong> empregada tracllciona:r::2- 'c::'. -.§.:: ", -l."J por que se deva agora privá-Ia dessa fur.ç.ão. É verdadeque há urna necessidade. Igualmente grande. UI::::::- ~d,..iços, por sua vez, <strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res materiais <strong>do</strong>s quaispartem Mas isso pode ser feito, de maneira simples ees~aoe lecen<strong>do</strong> dentro <strong>do</strong> conceito geral de bem a distinçãoentre "bens rr.ateriais'· e "serviços". Evidentemente. c:Jisas C~.... ::::: c:':reitos, relações ou pTopripdades. por boas razões nãopoderão enccntrar lugar nesse conceito de bem, mes:-:i'J aSSir.-: amplia<strong>do</strong>. Ver agora. quanto a toda a controvérsia sob:-e° bem, a exposição, extremamente detalhoda, de ,~i.'.s:-,=-.. OC"i?~:r una Grundbegriffe der theoretischen Nationaloekonomie.1911. p 211 et seqs.,:;x A compreensão <strong>do</strong> situação descrita no texto é {OC2:":"':-1:2 c;,o:;curecida pela avaliação - tão usual na prática - CO:T1base nos "custos", que naturalmente sempre se dirige à unida2e <strong>do</strong> bem como to<strong>do</strong> (cf. meu estu<strong>do</strong> Rechte und Verhapltnis·se, p. 64 na nota). Quem. porém, entendeu corretan;enre conosco a natureza da lei <strong>do</strong>s custos e nessa linha viu que. mesmoonde parece que os bens recebem seu valor <strong>do</strong>s custos. no fun<strong>do</strong> sempre está como verdade:ra fonte <strong>do</strong> valor suautilidade. e que em qualquer hirófese os "custos" sempre têm de estar afjna<strong>do</strong>s com a utilidaJ~ Jrldl~ir]dl <strong>do</strong>s bens - aser constatada independentemente -, não se deixará induzir em erro pela aparência. Por exemplo, já ao refleh se umbem durável \lale seus "custos" e se, portanto, deve ser pÓ)r nós produzico ou compra<strong>do</strong>, temos de fazer um juízo sobre5eu valor J~ utiljJade, e na realidade eu pessoalmente não saberia ::omo elaborar esse juízo senão com base no valor queos serviços de bem - toma<strong>do</strong>s isoladamente e em conjunto - têm para nós! - Quanto a toda a questão tratada notexto, ver minha obra Rechte und Verhaeltnisse. ll· h l-6R

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