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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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Mas vê-se logo que e55? :2~postaseria errônea, pois exigiria que os <strong>do</strong>is pães, por estarem destina<strong>do</strong>s a Sati5:?z,,:necessidades de importância diferente, teriam de ter também um valor diferente. qu?:.­<strong>do</strong> na realidade é totalmente indubitável que <strong>do</strong>is bens iguais, de que se dispõe :'2:mesma situação, têm de ter também valor totalmente igual.Também aqui chegamos à resposta certa mediante análise casuística. A mane:­ra mais simples de se saber qual, dentre várias necessidades. depende de um bemé verificar qual necessidade ficaria sem satisfação se não se tivesse o bem a ser avalia<strong>do</strong>:é manifestamente esta a necessidade que depende <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> bem. E aquié fácil mostrar que essa necessidade de maneira alguma é aquela para cuja satisfaçãoo <strong>do</strong>no havia escolhi<strong>do</strong> a seu bel-prazer e casualmente a unidade de bens aser avaliada, mas, em to<strong>do</strong>s os casos, é a menos importante de todas as necessidadesem pauta, ou seja, a menos importante de todas as necessidades que aliás teriamsi<strong>do</strong> satisfeitas pelo estoque total de bens dessa espécie, incluin<strong>do</strong> a própriaunidade a ser avaliada.Com efeito, a consideração que cada um tem pela utilidade própria - da<strong>do</strong>tão evidente quanto cogente - faz com que to<strong>do</strong> administra<strong>do</strong>r sensato se atenhaa certa ordem hierárquica fixa na satisfação das necessidades próprias. Ninguém serátão insensato que esgote os meios de que dispõe, para satisfazer necessidadesinsignificantes e facilmente dispensáveis, fican<strong>do</strong> então sem nada para satisfazer onecessário. Pelo contrário, cada um terá o cuida<strong>do</strong> de, com os meios de que dispôe,satisfazer primeiro as necessidades mais importantes, em seguida as que vêm logodepois destas em importância, só depois as necessidades de terceiro escalão, e assimpor diante, de maneira que sempre se determine a satisfação das necessidadesde uma ordem de importância mais baixa quan<strong>do</strong> tiverem si<strong>do</strong> satisfeitas todas asnecessidades de importância superior e na medida em que ainda se dispuser demeios para tal. As pessoas se atêm a essas normas racionais também qu~an<strong>do</strong> o estoqueaté agora existente se altera em razão da perda de uma unidade. E claro quetal perda interfere no plano de uso <strong>do</strong>s meios. Não há mais possibilidade de satisfazertodas as necessidades, satisfação esta que havia si<strong>do</strong> decidida anteriormente,sen<strong>do</strong> inevitável deixar de satisfazer alguma necessidade. Naturalmente, o administra<strong>do</strong>rsensato procura também aqui descarregar a perda da referida unidade no~ponto menos sensível, isto é, se a perda casualmente afetar um bem que estava destina<strong>do</strong>a um uso de importância maior, não renunciará à satisfação dessa necessidademais importante, não continuará a manter teimosamente o plano de uso quehavia feito, e portanto não continuará a insistir em satisfazer necessidades de menorimportância. O que fará em to<strong>do</strong> caso é satisfazer a necessidade mais importante,e em compensação deixará de satisfazer a necessidade que, dentre todas aquelasàs quais anteriormente havia decidi<strong>do</strong> satisfazer, lhe parecer a menos importante.No exemplo que citamos acima, ninguém, em caso de perder o pão que anteriormentehavia destina<strong>do</strong> à sua própria alimentação, saciará seu cachorro com o segun<strong>do</strong>pão, expon<strong>do</strong>-se ele mesmo ao risco de morrer de fome. O que cada umfará é mudar rapidamente o plano de aplicação e substituir o pão perdi<strong>do</strong>, com suafunção mais importante, descarregan<strong>do</strong> essa perda no ponto de menor importância,que é a alimentação <strong>do</strong> cachorro.A situação é, portanto, a seguinte: a perda <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> bem não afeta nenhumadas necessidades que são mais importantes <strong>do</strong> que aquela que várias vezes deno­

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