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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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E'.;;:2:1te, não~'::.3:3.5 como~: 2:3.de: per­::-:::: :::;a<strong>do</strong>res.:>3:2 de fato,~.2:-:-. a título::::: :.::i:stas in­~-" :::ontece,==:: ~ue pro­::::" .:: intensir::::: ::·5 outros;E - ::3. <strong>do</strong>s ca­L :::no fato,'-'::3 :om isso:":-:-:ais seto­::::s:onan<strong>do</strong>:2 3-.J.bsistên­':::-:::1istra<strong>do</strong>­:::-sumi<strong>do</strong>r;::: õ :::e terras,;:::::ução da;'::::2 prolon­.:::" ser satis­:::s últimosr2 2:n paraleê:-,:: ser aten­2-:-.'5e comor:;; 'Ju como=~::--25::::-:-.0 decisi­:-:-. õ·.,;a forma, :::::rreta<strong>do</strong>s~-:;:::;~nos ex­:~: :::'..lção de, :" , :apitaliste_ ~ -::: Ver tamr-..:- :::5 rendas: ---:::~~:::.- serviços5'::-=-::: :l1as não::':-:-::: -_33 apenase, ,; - ~ :ecebem::"::::.-: :,;; :erra sãoA TAXA DO JURO DO CAPITAL 383A esses três fatores associam-se ainda:4. a extensão e a intensidade <strong>do</strong> desejo de empréstimos ao consumi<strong>do</strong>r;5. a existência e o montante da renda fundiária. Quanto maior for a renda fundiária,tanto mais pessoas podem viver de sua renda fundiária sem trabalhar e tantomais eleva<strong>do</strong> será o padrão de vida que tomarão por base para organizar sua manutenção.Naturalmente, o padrão de vida caminha em paralelo com o montanteque os proprietários de renda fundiária retiram adiantadamente <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> de subsistênciada sociedade, sobran<strong>do</strong> menos para as demais finalidades, e o juro se mantémem taxa mais alta. Por conseguinte, a existência da renda fundiária exerce umainfluência no senti<strong>do</strong> de fazer subir a taxa de juroS. 436. A existência de uma numerosa categoria de capitalistas que vivem de suarenda - pelos mesmos motivos váli<strong>do</strong>s para proprietários de terras.7. Finalmente, grande influência cabe ao senso de economia da população. Issode maneira direta e indireta. Indiretamente, na medida em que a parcimônia popularacumula um estoque maior de bens, e diretamente, na medida em que o levaruma vida econômica faz diminuírem as exigências de meios de subsistência, como que a população faz com que o fun<strong>do</strong> de subsistência para um perío<strong>do</strong> mais longo,e finalmente, em conseqüência, o investimento de capital atinge uma isoípsamais baixa de produto excedente. Se uma nação for econômica, nem os proprietáriosde terras nem os capitalistas consumirão totalmente suas rendas, mas ou trabalharãoao mesmo tempo como empresários, viven<strong>do</strong> simplesmente <strong>do</strong> que ganharemcom seu trabalho, ou pelo menos guardarão uma parte da receita proveniente desua renda. O montante poupa<strong>do</strong> representa de certo mo<strong>do</strong> uma cota destinada aofun<strong>do</strong> de subsistência, mas não levantada, a qual é por isso liberada para outro emprego,especialmente para um ulterior prolongamento <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de produção. 44 0mesmo vale para poupanças que vierem a fazer os trabalha<strong>do</strong>res ou pessoas queeventualmente pos~uem uma renda "derivada"45Prosseguin<strong>do</strong> um pouco mais nessa linha de pensamento, preenchamos umalacuna que ficou aberta nas exposições já feitas. Até aqui consideramos o fun<strong>do</strong>de subsistência e as exigências de meios de subsistência como algo existente e pron­43 Preciso defender-me contra um equívoco muito plausível. O que afirmo é que a existência da renda fundlária comoforma de renda, que a absorção de uma parte <strong>do</strong> produto nacional por parte de proprietários de terra que vivem semtrabalhar, tende a fazer subir a taxa de juros. Em contrapartida. não afirmo que também as causas que provocam e aumentama renda fundiária fazem subir a taxa de juros, Pelo contrário, a conhecida "'lei da terra", pela qual (se não houver novasintenções ou aperfeiçoamentos técnicos) novos acréscimos de capital e de trabalho na agricultura proporcionam aumentosdecrescentes de produto, com toda a certeza tem efeito de fazer baixar os juros <strong>do</strong> capital (em conformidade com o ponto3 <strong>do</strong> texto), ao passo que no tocante à renda fundiária tem um efeito de aumentá-Ia. O alcance de minha afirmação encon,tra sua melhor expressão no seguinte: se fosse abolida a propriedade privada de terras, ou se houvesse uma forte taxaçãoconfiscatória sobre a renda fundiária, os juros no país seriam mais baixos que normalmente. As causas da renda fundiáriade per si fariam baixar o juro <strong>do</strong> capital, mas a renda fundiária como instituição de distribuição compensa por sua vez,mediante seus efeitos de distribuição, uma parte dessas influências.44 Também a essas afirm ações Landry não pode ter dispensa<strong>do</strong> sua atenção ao escrever: "Les propriétaires fonciers (. .. )feront d'une partie de leurs rentes un emploi capitalistique, loin de fes consommer toutes, comme Bohm-Bawerk paroUcroire" (op.cit .. p. 266. nota 1).45 Sentir-se-á talvez, em minha enumeração, a falta <strong>do</strong> freqüentemente cita<strong>do</strong> fato da ""segurança jurídica" ou <strong>do</strong> "risco',o qual, sem dúvida, sobretu<strong>do</strong> na determinação da grandeza da taxa de juros no caso de empréstimos, exerce um papeltão grande na vida prática. Mas esse fator não pertence ao tema que estamos aqui tratan<strong>do</strong>. Com efeito, o montante amais que o capitalista recebe em razão desse fator, mesmo que exteriormente se apresente como um aumento <strong>do</strong> "juro<strong>do</strong> capital", na verdade não é um verdadeiro juro de capital, não é uma renda líquida decorrente da posse de capital, masapenas um substitutivo de um prejuízo que inevitavelmente ocorre no capital originário, na grande maioria <strong>do</strong>s casos. Finalmente,to<strong>do</strong> o andamento de minha pesquisa evidencia que de mo<strong>do</strong> algum era minha intenção apresentar exaustivamenteto<strong>do</strong>s os motivos determinantes secundários da taxa de juros; intencionalmente, porém, me limitei a enumerar os maisimportantes dentre aqueles motivos determinantes que ocorrem tipicamente quan<strong>do</strong> se buscam sem restrições satisfazeros interesses econômicos de merca<strong>do</strong>, Ao contrário, deixei deliberadamente de la<strong>do</strong>, aqui, a influência de motivos como,por exemplo. a generosidade, o ódio entre nações, a vaidade e similares (ver supra, p. 223 e também 225 et seqs.) Vertambém abaixo.

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