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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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260 o VALOR E O PREÇO1tu<strong>do</strong> é referi<strong>do</strong> já não diretamente às necessidades subjetivas, mas, por meio destas,ao dinheiro, o qual como que dá o denomina<strong>do</strong>r comum neutro para as necessidadese sentimentos de sujeitos diferentes, não diretamente comparáveis entre si.Nesse caso, os empregos que preporcionam remuneração melhor já não são aquelesque correspondem às necessidades mais fortes em termos absolutos, mas aquelesque correspondem aos números de avaliação mais altos, portantq. os empregosmais bem pagos, 41, E o valor daí resultante é valor de troca o bjetivo, E o que acontececom os produtos de ferro. Estes são vendi<strong>do</strong>s, em seus diversos merca<strong>do</strong>s, aoscompra<strong>do</strong>res que melhor pagarem, sen<strong>do</strong> que o número de avaliação <strong>do</strong> últimocompra<strong>do</strong>r determina o valor de merca<strong>do</strong> e o preço deles. Mas acontece que osprodutores, no caso, são meros intermediários. Pelo fato de eles passarem adianteo ferro aos consumi<strong>do</strong>res que mais pagarem, na verdade o estoque de ferro serádestina<strong>do</strong>, pela ordem, aos empregos para consumo que melhor remunerarem, sen<strong>do</strong>que o último destes, que ainda puder ser atendi<strong>do</strong>, determina - mediante o númerode avaliação <strong>do</strong> último produtor que· aparecer como compra<strong>do</strong>r - o preço demerca<strong>do</strong> <strong>do</strong> elemento de custo, o ferro. Este último não dita seu preço, constata<strong>do</strong>no início, aos produtos que procedem dele, senão que recebe seu próprio preçomediante o preço <strong>do</strong>s produtos fabrica<strong>do</strong>s a partir dele, em conformidade com agrande lei da utilidade marginal, em virtude da qual o estoque existente é forçosamentedestina<strong>do</strong> aos empregos mais remunera<strong>do</strong>res e recebe seu preço <strong>do</strong> númerode avaliação destes últimos.A isso se prende um conjunto de conseqüências que evidentemente deram origemà tese de que os custos exercem uma influência causal no preço <strong>do</strong>s produtos.Com efeito, enquanto o preço <strong>do</strong>s diversos produtos fabrica<strong>do</strong>s de ferro oscilar entre10 florins e 1 florim, ao passo que o preço da unidade de ferro se fixou em 3florins, isso é um sintoma de que ainda não está plenamente cumprida a destinação<strong>do</strong>s estoques de ferro aos empregos mais remunerativos, direção esta postulada peloprincípio da economicidade. Por uma parte, destina-se ferro a empregos que têmuma avaliação de apenas 1 ou 2 florins, e que portanto estão abaixo da "última"utilidade economicamente admissível; e por outro la<strong>do</strong> ainda existem numerososempregos, no valor de mais de 3 florins, que ainda não estão atendi<strong>do</strong>s. Com efeito,se, por exemplo, o preço de merca<strong>do</strong> de um produto de ferro ainda for de 10florins, isto é uma prova de que ele é compra<strong>do</strong> somente por aqueles consumi<strong>do</strong>resdeste produto que o avaliam em 10 florins ou mais, ao passo que outros consumi<strong>do</strong>res,que têm em aberto oportunidades de emprego com uma utilidade de apenas9 florins, 8 florins, e assim por diante, até 3 florins, já não têm condição desuprir-se no merca<strong>do</strong>. Analogamente, no caso de produtos cujo preço de merca<strong>do</strong>é de 8 florins, haverá uma camada não suprida da demanda, com oportunidadesde emprego de 7 até 3 florins, e assim por diante. Ora, isso precisa ser corrigi<strong>do</strong>;efetivamente, o espírito comercia! <strong>do</strong>s empresários normalmente operará muito rapidamenteessa correção, exIgida pelo princípio da economicidade. A produção daquelasmerca<strong>do</strong>rias de ferro cujo preço de merca<strong>do</strong> ainda é superior a 3 florins deveaumentar - e aumentará realmente- sob o incentivo <strong>do</strong> prêmio ofereci<strong>do</strong> peladiferença entre o preço e os custos; aumentará até ao ponto em que se possa atendera to<strong>do</strong>s os empregos que apresentarem uma utilidade que supera a importânciade 3 florins. Naturalmente, esse aumento da oferta tem também por conseqüênciaque desce sempre mais a camada na qual se encontra o "último" compra<strong>do</strong>r, e conseqüentementetambém o preço de merca<strong>do</strong>: até ao ponto em que, finalmente, o'11 Que infelizmente as duas coisas nâo precisam necessariamente cain cid Ir, dernonstrei-o com detalhes, ad uzin<strong>do</strong> as causase as conseqüências disso nos Grundzüge, in CONRAD. Jahrbücher. p. 510·513.e 52 '::. -~d~2: ~:-~ ~cac"_'::~:;E55ê~':::'_fio,::-~ :-2SO~.2:-.:'::a\e~~: :.~C05 :'õ :~a lê:,", :2ce p:.,:._.r:,'ê:':'5 5par.:~:ênacoõê: :ree2:'::~.nh2:::: :d05 ::-.:-.:;'dte5 ê ::.:­faz c::- .::Jasee:-.:'::-,ma:é~~5-1t05 .2.::' ~

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