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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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, 'eal­': :om'~-. aí a~ c:\ém':ções: qual::.2 [er­~~,me­c: ;ran­:~ante:= queô2 for::,'alia­:-dade:. ,:lgum-=:"civol.::': Por~~,J que-2'a ga­2 -=rans­: :ausal:~.3. ava­2. preçoé~ ::.>utras-2 "egun­-:,:iblicoL:-:luênt:': ~o nãoI -:: reali­~2 ~ara oL.::-: setoro PREÇO 253em que essas avaliações <strong>do</strong> valor de uso, tanto quanto as avaliações <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>resfisicamente presentes, se baseiam na grandeza da utilidade marginal direta, tambémesses casos que envolvem valor de troca, que acabamos de analisar, de maneiraalguma invalidam o resulta<strong>do</strong> que formulamos previamente, e é verdade, em todasas variações de nosso problema, que tu<strong>do</strong> depende, por fim, da utilidade marginaldireta que a merca<strong>do</strong>ria tem para o compra<strong>do</strong>r. 30Prossigamos.3) O valor subjetivo <strong>do</strong> bem de troca para os compra<strong>do</strong>res. Se o bem de trocano caso das trocas sem dinheiro - for também ele uma merca<strong>do</strong>ria comum,vale para sua avaliação exatamente o mesmo que foi exposto no item 2. Mas normalmenteo bem de troca é dinheiro. Uma vez que o dinheiro pode servir indiferentementepara to<strong>do</strong>s os setores de necessidades, sua utilidade marginal e seu valornão dependem da relaçeo entre necessidade e satisfação em algum setor individualde necessidades, mas de como as pessoas envolvidas são capazes de suprir a totalidadede suas necessidades. Portanto, em geral, como já sabemos,31 para a pessoamais rica o valor subjetivo da unidade de dinheiro será menor, e para a mais pobreserá maior. Ao mesmo tempo, deve-se notar que naturalmente não interessa tantoo valor numérico <strong>do</strong> patrimônio ou da renda, mas antes a relação entre esse e anecessidade das pessoas. Além disso há ainda muitas outras circunstâncias especiaisque podem influenciar o valor subjetivo <strong>do</strong> dinheiro. A leviandade e a maniade esbajar o diminuem, a necessidade premente para pagamentos importantes fazcom o que o dinheiro vivo seja mais valioso. Mesmo um comerciante rico, quan<strong>do</strong>precisa fazer pagamentos urgentes e seu caixa está em situação precácia, certamentenão há de gastar tanto dinheiro em bens de luxo, digamos, em quadros preciosos.quanto o faria normalrnente l324) O número ou quantidade de unidades da merca<strong>do</strong>ria que estão à venda.Para esgotar os motivos determinantes que atuam no caso, temos primeiro de voltarao número de unidades disponíveis da merca<strong>do</strong>ria, pura e simplesmente. no setor<strong>do</strong> merca<strong>do</strong>. Não raro se fecham negócios de compra envolven<strong>do</strong> merca<strong>do</strong>riasque ainda nem sequer existem, como, por exemplo, cereais da próprias safra, for­necimento de merca<strong>do</strong>rias a serem ainda produzidas no futuro. Se retrocedermos:-}(I o Gsscncia! para a que~l<strong>do</strong> <strong>do</strong> círculo vicioso é sempre que aquelas avaHações subjetivas, que se baseiam na presumida!,,õ:"cte coformaçãode um preço de merca<strong>do</strong> concreto. são diferenres daquelê:ls nas quais se baseio. ô. formação justamente desse:":" õ;õ cen­ próprio preço de merca<strong>do</strong>. A aparência. de um círculo l,ricioso deve-se apenas ao fato de dialeticame'lte serem iguais aspalavras "a'valiação subjetiva", empregacas <strong>do</strong>s oois lnclos. se não ficar clUTo e não se considerar que. a mesma denominação== :eriamnão cobre c mesmo fenômeno nos deis ccsos. ma~ fenomenos concretos diferentes, que só têm em conum a mesmo"""e pre­denominação genériGL Pêlfa esclarecer C> que realmente ocorre !Ia caso, em vez de apr02sentar dire:amente uma exposição:: ::-,omia detalhada. talvez seja melhor lançar mão de uma analogia. Uma assembléia, na qual as pessoas consistem em membros:,õ:-.:e nãode um n0mero de delegações, trabalha sob a forma de compulsão parlamentar conhecida como "'regra de unidade". Ouseja, to<strong>do</strong>s os membros de cada delegação depositam seus \.'otos individuais nas sessões da assembléia de ac..>ruo com,.",:0 pró­ decisã.o a ljUI:' chegaram previamente pela naioria da deiegação reunida. Agora é perfeitamente correto argumentar quea decisao da delegação se baseia nos votos <strong>do</strong>s memhros individuCl.is: e é igualmente correto or':jumentar que o voto subse·''':'::-::> merqüente<strong>do</strong>s memoros na convenção se baseia na decisão da delegação. E ainda nao há o fundamento último para af:rmar':":".-:!ar porque aqueles que desenvolvem os <strong>do</strong>is argumentos estão argul1lenwnuo em círculos. O dialético pode dizer: "Você argumenta.que a decisão de delegc.çao se oaseia no \;oto <strong>do</strong>s memoros. e também que o voto <strong>do</strong>s membros se'basPia nor:~=a.r umvotoda ol?:leunçao", e cria a aparencia de argumeoto circular. Mas ele deixa de considerar que se trata de <strong>do</strong>ls votos diferentes,",õ2;O sãoemiti<strong>do</strong>s em duas ocasióes diferentes. De mo<strong>do</strong> perfeitamente análogo, primeiro a formaçao <strong>do</strong> preço de lT.erca<strong>do</strong> se ba~C- JI'nica­ seia nu soma das avaliações subjetiv'as originárias <strong>do</strong>s parti<strong>do</strong>s envo:vi<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong>, e nessa formação <strong>do</strong> preço de merca<strong>do</strong>- presumida ou prevista - se baseiam depois outras ôvallnções sL:bj12tivas, as quô.is sã.o feila~ em ocasi6es diferentes.: =:-.ôciendaque é o próprio rr:erca<strong>do</strong> respectivo, e que são tomadas como critério de nosso agirê::::Omo~.~::. delaslõ :l:entesL:: :-:-.edida31 Ver supra, p. 17532 A teoria mais antiga afirmava que o motivo determinante <strong>do</strong> preço é o ~poder de pagamentd <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s na compra.e não as "ava1i

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