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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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i j:~ ~.=ai:~ ~ ;ao~ '::-:la:,:;~ :0­__ até. ;. Da:~ ei­~~: :-ia-~" de=~ ouc:sto:~,,='le­=:-.~ se­.alor:-::,,:to.~ ..;lili­.5~;: da~: ~ sua=~~"e a~_: ..:en­: 'lasc:=.çãoEC :-:lais,,:; :essi­-:: porl~c.nto'C :-:lper•... ersa­C:-.enosc:-.\'eis:.: :can­c::roxi­~en<strong>do</strong>~~. seuL:~ se,:-:'2nos:::ecide:"-::.25 se~::::. :235e5~~ : _3.nto',= :--:.: ;)or:: :·c.nd·=-' -:: ~.;:~sã.o. -:::-.::eroi::::no2:.:' =_~:ría-E: :-0 :-:::ga..~:.--; :: :~ar'..,:::=-;; -::eioo VALOR 175A proposição de que a grandeza da utilidade marginal é determinada pelas relaçõesentre a demanda e os meios para satisfazê-la presta-se a numerosas aplicaçõesúteis. Limito-me a destacar duas celas. das quais mais adiante teremos de fazeruso na teoria <strong>do</strong> valor de troca obje(\o. Pr'meiramente, pelo fato de serem extremamentediferentes as relações indi\'cGa's e:-tre demanda e os meios para satisfazê-Ia,um mesmo bem pode ter um valor SUC;2~'\'O totalmente diferente para pessoas diferentes- circunstância sem a qual sca s;mplesmente impossível a ocorrência detrocas. Em segun<strong>do</strong> lugar, as mesmas cJantidades de bens, mantidas as mesmascondições, podem ter um valor dife"en.te para ricos e para pobres: para os ricos,um valor menor; para os pobres. u!:', \alor maior. Com efeito, na medida em queos ricos têm maior provisão de to<strong>do</strong>s '05 t:pos de bens, também no caso deles asatisfação se;;,pre desce até necess:::c.c;2S menos essenciais, e conseqüentementeé apenas irrelevante a dependênc:a ::e '.::T- só exemplar para satisfazer em grau maiorou menor suas necessidades. enquanto para o pobre, que simplesmente só conseguesatisfazer suas necessidades ma's :.::gentes. de cada exemplar de bens dependeuma utilidade importante. Na realice.ce. a experiência mostra também que pessoaspobres sentem a aquisição de so[;lcs ::e bens como um evento alegre e sua perdacomo um evento <strong>do</strong>loroso. quanto pare. um rico é totalmente indiferente sua aquisiçãoou perda. Compare-se o estacic ::e c.lma de um escrevente pobre que no primeirodia <strong>do</strong> mês perde seu ordenaco mensal de 30 florins com o de um milionárioque perde a mesma soma! Para o pr:r.1eJro. a perda significa justamente as mais<strong>do</strong>lorosas privações durante um mêsnte:ro. para o segun<strong>do</strong> não significa nada mais<strong>do</strong> que deixar de fazer um gasto ocoso qualquer com algum objeto de luxo./\1. A grandeza <strong>do</strong> valor de bens comparáveis em qualquerquantidade desejadaChegamos com isso a uma das compliações <strong>do</strong> maior interesse e de efeitos <strong>do</strong>maior alcance. Como se conclui de nossas exposições anteriores, a utilidade marginal,que determina o valor de um bem. não se identifica (ou só casualmente) coma utilidade que deriva efetivamente <strong>do</strong> próprio bem,29 mas normalmente é uma utilidadealheia, a saber a <strong>do</strong> último exemplar de bens (respectivamente da última quantidadeparcial de grandeza igual), que está disponível como um exemplo desse bem.Em situações simples, essa utilidade. embora seja a de um outro bem, pelo menosé a utilidade de um bem da mesma espécie por nós acima utiliza<strong>do</strong>, o valor de cadasaco individual, portanto, por exemplo <strong>do</strong> primeiro saco de cereal. é determina<strong>do</strong>pela utilidade de um outro saco, o último, mas afinal ainda pela utilidade de umsaco de cereal. Acontece que a experiência de um comércio de trocas desenvolvi<strong>do</strong>pode aqui criar complicações notáveis. Com efeito, na medida em que esse comérciopossibilita em qualquer momento converter bens de uma espécie em bens deoutra, possibilita também descarregar a perda que ocorrer em uma espécie de benssobre uma outra. Em vez de substituir a perda de um exemplar por um outro da:empo, em um pronunciamento posterior sobre o assunto ("Grenznutzentheorie und Grenzwertlehre", ih/d., série lll, v. 2/}.:leu às suas concepções - que pareciam conf\itar frontalmente com as minhas - uma Interpretação e uma formulação:ão próximas à minha posição, que parece já não subsístirem discordâncias básicas objetivas entre nós. Scharling, pelo me­:lOS, considera o resto ainda subsistente de "discordância como rnais formal <strong>do</strong> que real". sen<strong>do</strong> que o que está em jogo.segun<strong>do</strong> ele, é apenas a escolha <strong>do</strong> "tempo" melhor para designar "em sua realidade" uma coisa vista de mo<strong>do</strong> correto2 claro, e portanto "resulta" ape~as uma "nuança dífen2nte em nossa afirmação comum da teoria subjetiva <strong>do</strong> valor subjeti­, (Op cit" p. 160. 163. 167 et seqs.JIsso só ocorre ou tratan<strong>do</strong>-se de exemplares únicos de bens ou daqueles exemplares que casualmente estavam escolhijospara o serviço da importância menor.

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