12.07.2015 Views

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

A CONTROVÉRSIA EM TORNO DO CO~CEjTC ~=: - -=-­<strong>do</strong>s capital-bens é um valor que se determina ou se qualifica melhor co:-:--. :"capital-valor". Parece-me extremamente duvi<strong>do</strong>so que o termo "capita( co:-:--.: =::~­: Jntoviação seja, nesse senti<strong>do</strong>, realmente usual na linguagem <strong>do</strong> comércio, Cc;-:-, :c c::zou:shercerteza Clark quis que seu true-capital fosse mais <strong>do</strong> que uma expressão aUle",::o:C::a ser substituída por outro termo em caso de maior precisão. Com efeito, cena:-:--,,:;:,,'J:taltenão haveria necessidade de séries inteiras de ensàios polêmicos e de provas c:::o:­::asemente engenhosas, neles representadas, se fosse apenas para mostrar ao mu:::::c.::;uera verdade óbvia de que o capital-bens possui realmente também um valor que, pccê,em a'.alorsermos mais corretos, deveríamos chamar de "capital-valor", para o qual, porém, ClarK,usan<strong>do</strong> um termo menos exato, se permitiu chamar simplesmente de "capital", Cer'"', cotamenteas conclusões altamente importantes e que reformulam toda a teoria <strong>do</strong>::a<strong>do</strong>capital - conclusões estas que Clark está disposto a tirar de seu conceito de capitaleste- devem, na intenção <strong>do</strong> seu autor, ter si<strong>do</strong> como fundamento algo mais <strong>do</strong> que:asa::)<strong>do</strong>uma simples fórmula nominal de abreviação, a cujo emprego o autor deveria renunciarno momento em que quisesse compreender suas palavras com toda a'" :noexatidão!"'-.tífi-Por isso, tinha de ser totalmente desconcertante o fato de Fisher declarar deum fôlego só, com as explicações acima citadas de sua terminologia, que no uso::snsdelase sentia em sintonia com os professores Clark, Tuttle e Fetter, Na verdade,::1dedadas as circunstâncias especiais <strong>do</strong> caso, teria basta<strong>do</strong> até menos <strong>do</strong> que essa de­:::Jitalclaração explícita para semear equívocos, Numa atmosfera literária cheia ele idéias-=~italefórmulas clarkianas, provavelmente o simples emprego de uma terminologia ex­:eríaternamentecoincidente com a de Clark, omitin<strong>do</strong> ao mesmo tempo uma rejeição-~:) seexplícita da interpretação clarkiana, já teria ti<strong>do</strong> o efeito de orientar muitos leitores02:1sadeFisher para os raciocínios ele Clark, tão familiares a eles. A isso acrescem algunspenasoutros paralelismos para reforçar a confusão. Clark havia dito que seu conceito de:.:xarcapital coinciele com o que é usual no comércio, Fisher explica seu conceito recor­:ie àren<strong>do</strong> à pretenção. Os <strong>do</strong>is elão ao conceito ele capital, que constitui a antítese <strong>do</strong>Comcapital-bens, uma preferência bem paralela, na medida em que declaram querer sem­: ":alorpre, na falta de uma denominação antitética (unless it is otherwise "specified'; elizFisherJ, referir àquele termo simples capital. Na prática, Fisher contenta-se via deregra com deixar implicitamente ao contexto essa "especificação", Ele também em­',1':: '"':"':uitot . ~ ::n'tatprega inúmeras vezes a palavra simples "capital" sem comentário expresso, em sen­.-r-- .eachti<strong>do</strong> no qual o capital deve designar algo mais substancial <strong>do</strong> que o simples valor,':;-': :". aliIII c :alledde capital-bens: e esse hábito facilita aos leitores acostuma<strong>do</strong>s com as idéias de Clark• :-'~Ital­a, também na leitura de Fisher, associar com a palavra simples e destituída de coi':r,'.:leaLmentário, que é capital, aquele senti<strong>do</strong> mais substancial que Clark reivindica, comoE : - ]lherIf'l.': :ermsse sabe, para seu capital: estes, sem maior problema, conseguem ler clarkianamene_~andte o texto de Fisher. E, finalmente, Fisher, como ilustrarei logo a seguir, deu à antíte­.'- :alurer...::- ase existente entre o capital-bens e o capital-valor uma interpretação distorcida e infeliz,que impede os leitores de entenderem corretamente o verdadeiro senti<strong>do</strong>, favorecen<strong>do</strong>diretamente a falta de clareza da concepção c1arkiana,lo =2 :api­Sen<strong>do</strong> tantas as ligações externas e internas com Clark, Fisher, para proteger­Ir_- 2ntosse contra a suspeita de que simplesmente fez seu o conceito ele capital de Clark,l

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!