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140 ESTUDOS DE PHILOSOPHIA DO DFREfTO<br />

enfreadameiite se desenvolvia o instincto de<br />

adquirir, mais normal era a economia política.<br />

Esse modo de ver só deixava de pé<br />

uma simples caricatura da moral: a moral á<br />

disposição dos fortes, de avançar.<br />

Nada mais vemos nesse conceito do<br />

que um conjuncto de erros e de exaggerações,<br />

que, na verdade, facilmenie se explicam<br />

pela historia. De 1750 a 1850, isto é,<br />

nas épocas de maiores transformações<br />

technicas, econômicas e sociaes, sentia-se<br />

sobremaneira a necessidade de ficar livre<br />

das peias moraes já caducas, de lançar ás<br />

urtigas os costumes e as instituições jurídicas<br />

fora da moda. Via-se nesse combate<br />

um regresso ao natural, ao justo, e cumpria<br />

não mostrar receio de dar livre curso<br />

á vida instinctiva. Mas, todo esse movimento<br />

se realisava sob a acção de idéias moraes,<br />

de novos systemas de moral; e o resultado<br />

por toda a parte eram afinal novos<br />

costumes e novas instituições. A questão da<br />

liberdade econômica e política não passava<br />

então, como não passa jamais, de uma<br />

questão de saber quaes são os limites equitativos<br />

entre os costumes, o direito e a moral»<br />

(*). E, expondo precisamente as idéias<br />

da escola, algumas paginas adiante: «A li-<br />

( 1 ) Principes d'Economie Politique, vol. I, § 29, trad,<br />

de J, Platon.

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