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368 ESTUDOS DE PHILOSOPHIA DO DIREITO<br />

dos corpos extensos. Tendo o poder de abstrahir,<br />

separamos mentalmente a qualidade<br />

— extensão de todas as outras que se nos<br />

deparam nos corpos observados, e assim formamos<br />

a ideia da extensão abstracta. Procuramos<br />

conceber um limite qualquer a essa extensão<br />

; verificamos que ha uma contradicção<br />

em limitar a extensão abstracta ; e então concluímos<br />

que o espaço é infinito. Por igual<br />

processo adquirimos a ideia do íempo,queéa<br />

somma total das durações, ou successões dos<br />

phenomenos, consideradas abstractamente.<br />

Se analysarmos as denominadas categorias<br />

de Kant, fôrmas do entendimento puro, ou<br />

da lógica transcendental, havemos de chegar<br />

a resultado similhante. 0 principio de causalidade<br />

nos é dado pela experiência, pela<br />

abstracção e pela inducção. Temos consciência<br />

das nossas volições—seguidas das nossas<br />

acções, das determinações — acompanhadas<br />

de esforços musculares. Apprehendemos assim<br />

as relações, freqüentemente verificadas,<br />

entre os antecedentes — causas e os conseqüentes—<br />

effeitos. As mesmas relações entre<br />

phenomenos ligados pela causalidade nos<br />

mostra a observação no mundo externo. Pela<br />

abstracção desprezamos mentalmente os demais<br />

elementos dos phenomenos. E, variando<br />

as experiências real e idealmente, chegamos<br />

á conclusão, que é o sueco ideal ti-

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