15.04.2013 Views

/^m. - STF

/^m. - STF

/^m. - STF

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

250 ESTUDOS DE PHILOSOPHIA DO DIREITO<br />

parte da terra em que estamos, são as únicas<br />

condições do phenomeno—o dia; e a reunião<br />

dessas condições, sem nenhuma outra circumstancia<br />

supérflua, lhe constitue a causa.<br />

A causa de um phenomeno pode definir-se: o<br />

antecedente, ou reunião de antecedentes, de<br />

que o phenomeno é invariável e incondicionalmente<br />

o conseqüente (').<br />

BAIN pensa que a lei de causalidade pôde<br />

ser expressa do seguinte modo: em toda modificação<br />

ha um laço uniforme entre os antecedentes<br />

e os conseqüentes. Para dar uma<br />

idéia mais clara e precisa dessa lei, BAIN recorre<br />

a esta formula : todo facto está definitiva<br />

e uniformemente ligado a um facto, ou a<br />

factos anteriores; se o antecedente se produz,<br />

produz-se o conseqüente; se lhe falta o antecedente,<br />

o conseqüente também falta. Não<br />

contente com as duas noções reproduzidas,<br />

BAIN procura explicar a lei de causalidade,<br />

dizendo que se determina com mais segurança<br />

o sentido de uma lei, mostrando o que<br />

ella nega. Ora, a lei de causalidade é a negação<br />

de duas coisas: I a — nega a possibilidade<br />

de um começo absolutamente espontâneo.<br />

Se essa lei é verdadeira, nenhuma modificação<br />

pôde produzir-se no vacuo, ou no<br />

repouso absoluto ; deve haver sempre algum<br />

(*) Obra citada, pags. 379 a 381.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!