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DETERMINISMO I'SYCHICO 163<br />

mo da vontade. E' o que faz REID, que divide<br />

as nossas acções em duas classes : as acções<br />

deliberadas, precedidas da comparação e<br />

estudo dos motivos, e as acções "precedidas<br />

de uma determinação calma e fria do<br />

espirito, sem intervenção de motivo algum".<br />

Entendia o philosopho escocez que nós praticamos<br />

diariamente um grande numero de<br />

actos, determinados pela nossa vontade sem<br />

motivo de espécie alguma ('). Veremos depois<br />

que, se o próprio livre arbitrio é insustentável,<br />

por mais forte razão a absurda e esquecida<br />

liberdade de indiíferença não pôde sequer<br />

ser discutida seriamente.<br />

Não só entre o vulgo profano, mas entre<br />

os próprios espiritos dotados de regular instrucção,<br />

não falta quem confunda o determinismo<br />

com o fatalismo. No seu opusculo — E'<br />

o homem livre ? — G. RENARD conta-nos a surpresa<br />

de que foi tomado, quando, procurando<br />

um dia no Diccionario das Sciencias Philosophicas<br />

a significação da palavra determinismo,<br />

nada mais achou do que uma simples remissão<br />

ao vocábulo—fatalismo. Hoje, e em<br />

um estudo philosophico, apenas merece ser<br />

mencionada a concepção dos que explicavam<br />

antigamente o curso dos phenomenos por<br />

( 1 ) Essais sur les facultes actives. Ensaio IV, cap. I,<br />

tomo VI, traducção de Jouffroy..

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