15.04.2013 Views

/^m. - STF

/^m. - STF

/^m. - STF

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

218 ESTUDOS DE PHILOSOPHIA DO DIREITO<br />

denti secondo la legge rispetto alia quale Io si<br />

considera, si ha Ia responsabilitá" ( l ).<br />

Deixando, por emquanto, de lado a questão<br />

de saber — quando se pôde affirmar que<br />

um homem é causa de um delicto, que condições<br />

devem verificar-se, que requisitos<br />

devem reunir-se, para que possamos imputar<br />

um acto a alguém, podemos registrar estas<br />

noções, invariavelmente acceitas e reproduzidas<br />

pelos criminalistas : a imputabilidade<br />

é a possibilidade de attribuir um acto criminoso<br />

a uma pessoa —como causa, de asseverar<br />

que um certo acto foi produzido por uma<br />

certa pessoa, é effeito da actividade, ou inactividade,<br />

dessa pessoa. E attribue-se um<br />

crime a alguém, verifica-se quem foi a causa<br />

de um delicto, para o fim de sujeitar o agente<br />

á pena estabelecida pela lei. Na pratica do<br />

direito penal a imputação a uma pessoa de<br />

um acto criminoso tem o effeito essencial e<br />

exclusivo de tornar a pessoa responsável pelo<br />

acto, isto é, de se lhe impor a pena comminada.<br />

A responsabilidade, que logicamente<br />

vem depois da imputabilidade, por ser uma<br />

conseqüência desta, consideradas as duas<br />

idéias em abstracto, na pratica é o fim da imputabilidade,<br />

ou, mais propriamente da imputação.<br />

(^'Volume I, capitulo IV, 1? edição.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!