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IMPUTABILIDADE E RESPONSABILIDADE CRIMINAES 239<br />

a liberdade, a humanidade perde toda significação<br />

moral ; lança-se em uma espécie de<br />

inconsciencia vaga, em que se confundem o<br />

bem e o mal, o vicio e a virtude, a pena e<br />

a recompensa, cahindo afinal no pessimismo<br />

e na inércia. Devemos fortificar o nosso sentimento<br />

de liberdade moral. 0 que caractérisa<br />

a formação da personalidade, é a idéia<br />

que se desperta, e vae crescendo em nosso<br />

espirito, de que somos capazes de querer.<br />

Uma forte individualidade é uma vontade<br />

forte, que reage contra os impulsos e as influencias<br />

externas, e que, pelo facto de crer<br />

na liberdade, se torna cada vez mais livre, e<br />

adquire cada vez mais o sentimento da responsabilidade.<br />

Nós temos uma actividade consciente,<br />

dirigida para o bem, e capaz de se<br />

elevar gradualmente á liberdade. 0 homem,<br />

affirma PRINS, é dotado de uma liberdade relativa<br />

(*). Como é fácil vêr, o que PRINS denomina<br />

liberdade relativa é o que FOUILLÉE chama<br />

ideia-força da liberdade e tendência para a liberdade.<br />

Ambos estão bem convencidos de<br />

que o livre arbitrio é uma illusão ; a vontade<br />

é determinada pelos motivos ; as volições dependem<br />

dos motivos e da constituição psychica<br />

de cada individuo. Apenas entendem que<br />

essa illusão é util á vida moral do homem.<br />

O Obra citada, ns. 257 a 272.

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