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206 ESTUDOS DE PHILOSOPllIA DO D1HEITO<br />

queucia boa ou má, que decorre necessariamente<br />

da pratica dos nossos actos voluntários.<br />

Os legisladores, os estadistas, os jurisconsultes,<br />

implicitamente acceitam todos a<br />

theoria determinista; porquanto, vivem a<br />

crear motivos artificiaes, que sejam impulsores<br />

efficazes para a vontade da grande<br />

maioria dos homens. Verificadas as necessidades<br />

sociaes, averiguado que taesactossão<br />

condições de conservação e progresso da sociedade,<br />

e taes outros contrários á vida e<br />

ao bem-estar e melhoramento da agremiação,<br />

os legisladores e os estadistas nada<br />

mais fazem do que, applicando a doutrina<br />

do determinismo, addicionar á sancção natural,<br />

á conseqüência necessária dos nossos<br />

actos voluntários, sob o aspecto da vida e<br />

desenvolvimento da collectividade e dos indivíduos,<br />

as sancções artificiaes, as penas e<br />

recompensas jurídicas, os diversos meios de<br />

coacção do Estado, outros tantos motivos,<br />

outras tantas idéias, acompanhadas de uma<br />

emoção, que servem para impellir a nossa<br />

actividade psychica,ou determinar as nossas<br />

volições. Que homem sensato se lembraria<br />

jamais de dirigir, de governar, o livre arbítrio?<br />

Se estamos convencidos de que a vontade<br />

é a causa única das nossas volições, e<br />

que delia depende exclusivamente tomar uma<br />

certa resolução, ou a resolução diametral-

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