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30 ESTUDOS DE PHILOSOPHIA DO DIREITO<br />

idéias fundamentaes são resultados de inducções<br />

; basta-nos esse modo de conceber a<br />

razão para nos convencermos bem da inanidade<br />

das theorias do racionalismo. A psychologia<br />

comparada é irrefutável, quando<br />

ensina que em certas hordas selvagens não<br />

se descobre pela mais minuciosa perquisição<br />

a mais vaga idéia do justo : a força material<br />

não é contrastada por nenhuma noção<br />

de justiça. Os philosophos e jurisconsultes<br />

subjectivistas procuram, não ha duvida,<br />

destruir esse argumento, ponderando que a<br />

razão apenas communica os princípios absolutos<br />

á intelligencia do homem, que pôde<br />

comprehendel-os, e realmente os comprehende,<br />

de modos diversos, com interpretações<br />

varias. Fora o caso de inquirir : em que<br />

nos aproveitaria ministrar a razão o principio<br />

absoluto, universal e eterno, do justo, se, na<br />

apreciação dos actos que mais interessam<br />

á vida e ao desenvolvimento do indivíduo<br />

e da sociedade, esse principio não nos fornece<br />

um critério seguro e constante para a<br />

estimação dos preceitos jurídicos, e se mostra<br />

susceptível das mais contrarias e absurdas<br />

applicações ?<br />

Não é absolutamente verdade que a<br />

razão de todo homem encerre as noções do<br />

bem e do justo. Não confundamos as idéias<br />

de prazer e de dôr, que tem o anthropopha-

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