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232 ESTUDOS DE PHILOSOPHIA DO DIREITO<br />

nalistas mais antigos, em geral, os que affirmam<br />

ser inconciliável o determinismo com<br />

a imputabilidade e a responsabilidade criminaes.<br />

A' proporção que se vão approximando<br />

da nossa época, os criminalogistas vão, cada<br />

vez mais, engrossando o numero dos que<br />

respondem affirmativamente á nossa pergunta.<br />

Mesmo entre os que não professam a doutrina<br />

do determinismo, ha muitos juristas modernos<br />

que entendem que acceitar o determinismo<br />

não é, de modo algum, negar a imputabilidade<br />

e a responsabilidade criminaes.<br />

0 eminente CARRARA não concebe a imputabilidade<br />

sem o livre arbítrio : «La teoria<br />

delia imputazione contempla il delitto nei<br />

suoi puri rapporti con Io agente, e questo alia<br />

sua volta contempla nei suoi rapporti con la<br />

legge morale, secondo i principi dei libero arbítrio<br />

e delia umana responsabilità, che sono<br />

immutabili, né si modificano per variare di<br />

tempi, di genti o di costumi» ('). Julga mesmo<br />

impossível a formação de uma sciencia criminal<br />

sem o livre arbítrio: apresuppongo accettata<br />

Ia dottrina dei libero arbítrio e delia<br />

imputabilità morale dell'uomo,esu questa base<br />

edificata Ia scienza criminale, che male si<br />

construirebbe senza di quella-» ( 2 ).<br />

( 4 ) Obra citada, parte geral, § I o .<br />

( 2 ) § lo, nota 20.

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