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O papel dos manuais didáticos e das mídias educativaspara esses materiais, Aran, em sua obra “Materiales curriculares: Cómo elaborarlos, seleccionarlos yusarlos” (1996), destaca que há anecessidade de dispor de modelos de análise de materiais curriculares, numaperspectiva de aprendizagem significativa e funcional, dirigidos ao professor, paraque este possa realizar uma avaliação formal e sistemática que o ajude a selecionar ea estabelecer critérios de uso dos materiais utilizados. (p. 79)Ele também apresenta uma proposta de roteiro de análise que se mostrou adequado aosmateriais didáticos espanhóis. Considerando a importância abrangida pelos modelos de análise edestacando sua funcionalidade, aponta queo modelo tem que ser entendido como um instrumento útil para avaliar materiaiscurriculares, mas esta avaliação tem que se contextualizar num conjunto mais amplode elementos inter-relacionados, dai a importância (...) de analisar as propostas domaterial em relação aos acordos estabelecidos no projeto curricular. (p. 80)Ao se proceder a análise de materiais didáticos, um dos elementos a serem levados emconsideração é o conteúdo nele apresentado. Nesse sentido, os professores precisam estar preparados,recorrendo às estratégias de análise de conteúdo sempre que for necessário, haja vista que a análise deconteúdo, que, conforme Franco (2003),pode ser considerada como um conjunto de técnicas de análises de comunicações,que utiliza procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição dos conteúdos dasmensagens. (p. 20)Essa autora, baseando-se em Bardin, destaca em seu livro “Análise de Conteúdo”, que aintenção desse tipo de análise é produzir inferências de conhecimento relacionadas às condições deprodução e recepção das mensagens, recorrendo a indicadores, quantitativos ou não e que,toda análise de conteúdo implica comparações; o tipo de comparação é ditada pelacompetência do investigador no que diz respeito a seu maior ou menorconhecimento acerca de diferentes abordagens teóricas (p. 25)Além de apresentar correção nos conteúdos veiculados, os manuais didáticos precisam estar deacordo com o que é apontando pelos documentos que norteiam a educação, levando-se emconsideração aqueles surgidos a partir da LDB 9394/96, como as Diretrizes Curriculares Nacionaispara o Ensino Médio, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) e asOrientações Curriculares para o Ensino Médio. Esses documentos trazem aspectos importantes queprecisam ser contemplados pelo livro didático, pois contribuem para uma aprendizagem mais efetiva,aspectos estes que tem sido alvo de discussões na área de Ensino de Física, devido a sua relevância econtribuição, através do livro, ao ensino, razão pela qual, instrumentos que se propõem a fazer análisesde livros didáticos devem leva-los em consideração.2 O PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO: ANÁLISE E SELEÇÃOOs livros didáticos, a partir de 1985, passaram a ser distribuídos a todos os alunos do EnsinoFundamental através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), sendo estendido ao EnsinoMédio (PNLD EM) em 2004, permitindo que todas as disciplinas que compõem os currículosescolares fossem contempladas na distribuição de livros didáticos (GARCIA e NASCIMENTO,2009). Os livros distribuídos pelo Programa passaram e foram aprovados por uma avaliaçãocoordenada pelo MEC e regulamentada por editais, sendo a realização dessa distribuição feita comrecursos públicos. Os editais, levando em conta o que é exposto pelos documentos normativos, alémde apresentar as condições para a produção de livros didáticos e trazerem orientações às editoras e209

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