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Desafios para a superação das desigualdades sociaisaspectos da sociedade em blocos separados que não se comunicam e dão a impressão de nãopossuírem relação, o que é negativo para o desenvolvimento do conhecimento histórico.4 CONCLUSÕESA importância no estudo dos livros didáticos leva à compreensão da realidade escolar atual.Para tal, foram analisados os livros didáticos e sua relação com a sala de aula, entre professores ealunos. No entanto, a pesquisa empírica foi ralizada apenas em parte, pela dificuldade de acesso àsescolas, em marcar reuniões com professores, ter acesso à biblioteca e salas de aula, e aos livrosdidáticos. Pode-se dizer que, neste caso em estudo, houve dificuldades em abrir esapaço para arealização de pesquisa, para o contato entre universidade e escola. Os motivos podem e devem serdiscutidos, como forma de compreender a distância existente e procurar superá-la.Os livros de História das séries iniciais foram analisados, em especial quanto à forma como oprincipal instrumento utilizado na História, as fontes, são apresentadas aos alunos e professores.Através da análise destes manuais foi possível observar a ruptura com antigas formas de ensino,através das temáticas, atividades e abordagens atuais. No entanto, é perceptível também a permanênciade aspectos tradicionais nestes livros didáticos, ao se utilizarem de fontes históricas. Considerando ofoco desta pesquisa, fontes iconográficas, principalmente, pôde-se constatar que, embora avaliados eaprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático e adquiridos pelo Governo Federal paradistribuição às escolas, os livros analisados apresentam problemas do ponto de vista da epistemologiada História. As fontes foram usadas com o intuito de legitimar o discurso do autor, para darcredibilidade ao que é exposto, sem o devido trabalho específico no sentido de fazer questionamentos,levar à indagações e interpretações que auxiliem na construção do conhecimento histórico dos alunos.REFERÊNCIASCainelli, Marlene; OLIVEIRA, Sandra. “Se está no livro de História é verdade”: as ideias dos alunossobre os manuais escolares de História no Ensino Fundamental. Revista Iberoamericana deEducación , n.º 58/2 , 2012, p. 1-12CHOPPIN, Alain. História dos livros e das edições didáticas: sobre o estado da arte. Educação epesquisa, São Paulo, v.30, n.3, p. 549-566, set./dez. 2004.GARCIA, Tânia M. F. Braga. Cotidiano escolar, livros didáticos e formação docente. In: SelvaGuimarães Fonseca; Décio Gatti Júnior. (Org.). Perspectivas do Ensino de História: ensino,cidadania e consciência histórica. Uberlândia, MG: Editora da Universidade Federal de Uberlândia,2011, v. 1, p. 361-371.MOREIRA, Kênia Hilda. Um inventário: o livro didático de História em pesquisas (1980-2005)Kênia Hilda Moreira, Marilda da Silva. São Paulo: Editora Unesp, 2011.PRATS, Joaquim. Ensinar História no contexto das Ciências Sociais: princípios básicos. Educar emRevista. Curitiba, Especial, p. 191-218, 2006.RÜSEN, Jörn. O livro didático ideal. In: SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel; MARTINS,Estevão de Resende (Org.). Jörn Rüsen e o ensino de história. Curitiba: Ed. UFPR, 2010.SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Ensinar História. Maria Auxiliadora Schmidt, Marlene Cainelli. SãoPaulo: Scipione, 2004.360

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