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O papel dos manuais didáticos e das mídias educativasestabelecimento de ensino no mesmo horário, portanto, a SEED não consegue atender 100% dosprofessores.Identificou-se também que 27% não fizeram qualquer curso, mas recorrem aos colegas detrabalho para dirimir dúvidas e pedir ajuda na utilização do laboratório. Isto mostra que é grande opotencial de termos disseminadores ou multiplicadores dentro das escolas, neste caso seria precisopensar em dar melhor formação àqueles que têm maior familiaridade com o computador, para queestes possam colaborar com seus colegas. Esta formação deve considerar os aspectos pedagógicos emetodológicos para a utilização do laboratório, uma vez que os pedidos de ajuda, normalmente, são deordem técnica, sou seja, problemas com a senhas, travamentos, navegação, localização deinformações, etc.Na mesma esteira dos multiplicadores, encontramos outros 18% que disseram que jáutilizavam o computador e a Internet em suas aulas e que a chegada do laboratório não lhes causouqualquer preocupação quanto ao uso. Estes também podem ser utilizados pelos colégios comoprofessores que podem, de alguma forma, ajudar seus colegas de trabalho.Agora vamos pensar nos 36% que receberam formação da mantenedora (SEED-Paraná) eanalisar o que falam sobre isto. Entendemos ser interessante reproduzir integralmente a fala dosprofessores(as):1. Professor, a SEED esteve na escola na época passando instruções, porém, devidoao meu período de aula ser o noturno (tenho outra atividade durante o dia) não pudecomparecer para esta instrução. No entanto, minha experiência com a informáticacontribuiu bastante. Mas acho que ainda tenho muito a aprender.2. Participei de um curso sobre TIC na educação, com um grupo de professores, nocolégio Lacerda Braga, foi interessante, mas para trabalhar com os alunos não foi osuficiente.3. Na época, foi na própria mantenedora, onde esse técnico veio atender problemasde acesso à internet. Como era colégio de educação no campo, o acesso era difícil.Acredito que atendeu as expectativas em parte, pois quem trabalhou ou trabalha commodalidade da educação no campo sabe que um dia poderia estar tudo bem com oacesso a internet e ficar alguns dias sem acesso. O mais grave é que muitas vezesnossa escola perdeu informações importantíssimas referentes à escola, gestão,organização por esse motivo. Sem contar que quando funciona ainda é bem lento.4. Na minha própria escola, e ficou bem aquém das minhas expectativas. Na horade aprender, me sinto aluna como meus alunos, é preciso conceituar, mas tambémorientar, tentar e observar a evolução, do contrário, só passamos horas juntos.5. Fiz o curso “INTRODUCAO A EDUCACAO DIGITAL” achei interessante, masfoi muito pouco tempo para aprender tudo que ensinaram.Como percebemos, todos disseram que o curso de alguma forma poderia ter sido melhor. Oproblema “tempo de duração curso” parece ter sido uma constante na visão dos professores(as), amaioria entende que foi pouco para atender às necessidades dos docentes. Isto se dá comoconsequência da pouca familiaridade com o computador. Através dos comentários foi possívelperceber que houve uma preocupação bem mais técnica por parte dos cursistas, ou seja, exigirammuito mais orientações de como “mexer” no computador do que em relação a encaminhamentos quepodem ser realizados através da utilização da Internet por exemplo. Brito e Purificação (2008, p. 41)apontam que a não utilização de forma adequada da tecnologia deve-se ao fato de o professor estarmuito mais preocupado com o equipamento na sua materialidade do que com suas implicações naaprendizagem.Este fato leva a pensar que os cursos precisam ter duas frentes de trabalho, uma que atenda aexpectativa do professor em entender os instrumentos e suas potencialidades técnicas e, de outro, umcurso que dê conta de provocar no professor a reflexão de que o computador não é uma ferramenta quevai apenas auxiliá-lo nas aulas, mas um equipamento que deve possibilitar uma transformaçãopedagógica na condução de seus trabalhos. É preciso entender que é possível realizar um planejamentoque considere o computador como um instrumento de transposição didática, que aponta para caminhosdiferentes de se trabalhar o conteúdo. Que a TE pode proporcionar melhor interação entre oseducandos e professores, que encontrarão caminhos melhores para a construção do conhecimento. As243

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