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O papel dos manuais didáticos e das mídias educativas5 CONCLUSÕES E DESAFIOSEm acordo com a necessidade de descartar as tendências de valorização da técnica em si,considera-se que cada novo portador informático – o computador, a rede e o software educativo –introduzido no ensino como novidade deverá ser avaliado quanto a sua contribuição na produção esocialização do saber escolarizado. Desse modo será mais viável compreender o sentido das novastecnologias, considerando a escola ativa na busca por tornar essas estratégias de conhecimentocompreensíveis à sua lógica mais intrínseca. Na busca pela significação dessas inovações, o campoeducativo necessita relativizar as tecnologias para entendê-las como inovação no ensino. Assim,trazendo-as para seu campo de compreensão a escola poderá rever a si mesma, instalando um amplodebate acerca de variações nas metodologias convencionais de ensino e sobre a relação tecnologias esociedade.Os posicionamentos manifestos pelos pontos de vista docentes e discentes demonstram certasexpectativas de mudança na dinâmica da sala de aula, levando ao repensar as mediações pedagógicascom o uso das tecnologias. Com essas diferentes perspectivas expressas nas experiências de leitura eescrita no computador, aqui relatadas, buscamos afirmar a prática educativa como o locus no qualserão vivenciados modos variados de apropriação de cada nova tecnologia no ensino, – dos maispragmáticos, como apenas manusear os equipamentos subutilizando os recursos disponíveis ou, deacordo com metodologias críticas e criativas, relativizar a tecnologia e tomar os meios comoinstrumentos de leitura e de interferência nas práticas pedagógicas realizadas até o momento. Em todosesses casos serão os sujeitos com suas práticas os responsáveis locais pela produção de sentidos aoprocesso ensino-aprendizagem.REFERÊNCIASADORNO, T. W. Indústria cultural e sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2002.ARROYO, Miguel. A educação de jovens e adultos em tempos de exclusão. Revista Alfabetização ecidadania, São Paulo, n. 11, p. 9-19, abr. 2001.BARRETO, Vera. Conhecimento: um tema na alfabetização de adultos. In: ZANETTI, MariaAparecida (Org.). Caderno de Extensão: Pró-reitoria de Extensão e Cultura - UFPR, Curitiba, ano4, n. 5, 17-23 mar. 1998.BATISTA, Antonio Augusto Gomes. Um objeto variável e instável: textos, impressos e livrosdidáticos. In: ABREU, Márcia (Org.). Leitura, história e história da leitura. São Paulo: Mercado deLetras; Associação de Leitura do Brasil; Fapesp, 1999. (Coleção Histórias de Leitura). p. 532-593.BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In:NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI. Afrânio (Org.). Escritos de educação. Petrópolis, RJ: Vozes,1998. p.39-64.BRAGA, José Luiz; CALAZANS, Maria Regina Zamith. Comunicação e educação: questõesdelicadas na interface. São Paulo: Hacker, 2001.BRAGGIO, Silvia Lucia Bigonjal. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sóciopsicolingüísitca.Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Lutar com a palavra. Rio de Janeiro: Graal, 1982.BRITTOS, Valério Cruz. Comunicação e cultura: o processo de recepção. Revista de Recenções deComunicação e Cultura (on-line), Rio Grande do Sul,1999. Disponível em:. Acesso em: 5 set. 2006.CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura.Tradução de Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v.1.CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1998.273

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