12.07.2015 Views

Relatório Azul 2011 - Assembléia Legislativa

Relatório Azul 2011 - Assembléia Legislativa

Relatório Azul 2011 - Assembléia Legislativa

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

precisamos identificar nestas descontinuidades que nosso modo de ver o mundose apresenta subvertida e não definidora de limites.10.4.1 O trabalho escravoPARTE III - SOCIEDADE DE DIREITOS HUMANOS218No Rio Grande do Sul, o trabalho escravo, tal como está definido pela Convenção29 (1930) da OIT – Organização Internacional do Trabalho – não existe.Mas o pior cego não é aquele que não vê. Além de não ver, ele vê o que nãoexiste. Pior, além de não saber, está crente que sabe.Se o trabalho escravo é compreendido como sendo o tipo de trabalho classificadocomo forçado, obrigatório ou como sendo todo trabalho e/ou serviço exigidode uma pessoa sob a ameaça de sanção e para o qual não se tenha oferecidoespontaneamente, então precisamos rever o conceito.O trabalho escravo é uma destas situações existentes que nos coloca frentea um fenômeno complexo que, por isso mesmo, põe em cheque a autoconfiançadaqueles que usam apenas um tipo de categoria (econômica) para explicá-lo.A realidade do mundo do trabalho no território gaúcho, tanto no meio ruralquanto no meio urbano, mostra que as relações de trabalho vêm, nos últimosanos e em diversos municípios do estado, dizendo o contrário sobre o trabalhoescravo, conforme se pode observar nas informações que seguem.Quadro 6Ocorrência de trabalho escravo contemporâneo no Rio Grande do SulAnos Municípios Trabalhadores Libertados1997 Ametista do Sul 1702002 Vacaria -2003 Esteio 142005 São Francisco de Paula 352007 Cacequi 302008 Bagé 232008 Quaraí 072008 São Gabriel 042008 São Marinho da Serra 01

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!