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Relatório Azul 2011 - Assembléia Legislativa

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cipal, mas foi disseminada por grupos de mulheres que percorreram os espaçosinformais. O somatório de mais de seis mil adesões foi fruto de um trabalho coletivode cerca de trinta mulheres 91 que em um mês coletaram apoios em “bairros evilas, fábricas e faculdades em busca de assinaturas de mulheres de todas as classessociais” (ZERO HORA, 24/06/1975). O número de assinaturas não era definitivovisto que a marca do RS ultrapassou a metade da coleta nacional que foi de dozea dezesseis mil. A marca do trabalho gaúcho foi exaltado pela presidente Therezinhano jornal Anistia da época, mostrado pela Exposição Virtual da FundaçãoPerseu Abramo – Anistia 30 anos – por verdade e justiça, como é reproduzido:PARTE I - FUNDAMENTOS DOS DIREITOS HUMANOSO núcleo do Rio Grande do Sul foi um núcleo que vicejou comuma força, que permitiu que só eles contribuíssem com oito milassinaturas, para o nosso manifesto. Da primeira parte do trabalhoentre abril e junho de 1975 nós conseguimos doze mil assinaturase oito mil vieram do RS. (ZERBINI, Anistia, Fundação PerseuAbramo – Mulheres em guarda. Disponível em: )É importante perceber que mesmo que o MFPA-RS tenha ampliado osespaços da política, e tenha cumprido ações fora das instituições formais, haviauma tensão entre agir autonomamente ou dentro dos espaços reconhecidos. Aíse confundem velhas práticas políticas dentro de uma conjuntura de formação denovos sujeitos sociais, os quais clamavam por liberdades e tentavam se utilizar deinstrumentos de mobilização que se diferenciem dos já conhecidos. As característicasapontadas por Sader (1988) para definir os novos sujeitos dos movimentossociais da década de 1970 estariam na capacidade de reelaborar práticas políticasnum cotidiano que passasse a explorar outros espaços, que não os já existentes emque estivessem passíveis de serem cooptados.A exploração de outros espaços foi a marca da segunda fase do MFPA (1978-1979) que é caracterizada por um fortalecimento das bases, pois um maior númerode pessoas passou a retomar o engajamento político de resistência, o que possibilitoua ampliação de luta pública. Nesse sentido, considera-se também a criaçãodo Comitê Brasileiro pela Anistia, que contou com homens e mulheres em seus8891 Não há como saber o número certo de mulheres engajadas no MFPA-RS. A lista defiliações apontam 45 nomes, mas a ex-presidente Lícia contesta este número dizendo que notrabalho efetivo as mulheres engajadas ultrapassava 100 pessoas, as mulheres do interior doEstado também deram apoio ao Manifesto.

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