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Relatório Azul 2011 - Assembléia Legislativa

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produção capitalista, pois é a partir deste que podemos compreender como é quealguns autores trabalham a queda dos modos de produção coletivista, feudal eescravista. Estes autores destacam que a burguesia chegou ao poder a partir daevolução natural do capitalismo, mas desconsideram a própria especificidade históricado capitalismo e as diversas contradições que este modo de produção possui.Segundo Wood, o que deve ser considerado como fundamental no processo deanálise do Modo de Produção Capitalismo é a propriedade privada dos meios deprodução. E é a partir deste processo que compreendemos a queda da nobrezae a ascensão da burguesia ao poder, pois esta última passou a ser a proprietáriados meios de produção a partir da Revolução Francesa ocorrida no século XVIII.11.2 TRAÇOS DA MODERNIDADEPARTE III - SOCIEDADE DE DIREITOS HUMANOSÉ neste cenário que acompanhamos a ascensão e consolidação dos principaiselementos que constituem e caracterizam a Modernidade: o indivíduo, omercado e a tecnologia. A ideia de indivíduo é reforçada pela sociedade quandoesta passa a reconhecer os direitos do homem e do cidadão. Aqui o movimentoque afirmou categoricamente este valor foi a Revolução Francesa. Foi ela quemoriginou a Declaração dos Direitos dos Cidadãos (dos homens). Nestes direitos,temos incluídas as questões da educação, da expressão, da participação política,etc. O conjunto destes direitos se concretiza com a democracia. Podemos dizerque é a democracia que cristaliza e que coroa o indivíduo como um grande valorda Modernidade, pois a partir dela o homem liberta-se dos grilhões dos monarcase de suas instituições, liberta-se da tradição e das amarras da Igreja.O segundo elemento constitutivo da modernidade é o mercado. Este, segundoalguns autores, sempre existiu como uma força trans-histórica. É desta formaque Wood destaca a ideia destes autores:234Nessa concepção clássica de progresso, a evolução histórica dos“modos de subsistência” culminou no estágio atual, o mais alto,da “sociedade comercial”. [...] Ela tem um status universal, trans--histórico, não apenas no sentido de representar o destino finaldo progresso, mas também no sentido mais fundamental de queo movimento da história em si foi desde o início governado peloque poderia ser chamado de leis naturais da sociedade comercial:as leis da competição, da divisão do trabalho e da produtividade

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