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PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS LÁCTEOS - G100

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Procedimentos e Normas para Exportações de Produtos Lácteos

púrpura devido à produção de aminas primárias e dióxido de carbono.

O tubo controle, sem aminoácido, deve virar para amarelo e assim permanecer.

O Vibrio cholerae descarboxila a lisina.

5.6.5 Leitura

Serão consideradas como suspeitas de Vibrio cholerae as colônias que apresentarem

as características abaixo, que deverão ser conÞ rmadas por meio de provas

adicionais.

Kligler...................................................................................... Bisel vermelho (alcalino)

Kligler.............................................................................Base amarela sem gás (ácida)

Kligler..................................................................... Sem enegrecimento (H 2

S negativo)

Sacarose ...........................................................................................................Positiva

Lisina descarboxilase ........................................................................................Positiva

Caldo peptonado sem sal .......................................................................... Crescimento

Caldo peptonado sal 3% ........................................................................... Crescimento

Caldo peptonado sal 6% ....................................................................Sem crescimento

5.7 Provas adicionais para a identiÞ cação do Vibrio cholerae

5.7.1 Prova de Hugh-Leifson glicose (Meio O/F)

A partir do inóculo mantido em T1N1, com auxílio de agulha de níquel-cromo ou de

platina, inocular dois tubos contendo meio de Hugh-Leifson glicose.

Cobrir um dos tubos com 1 a 2 mL de óleo mineral, ou vaselina líquida, estéril.

Incubar os tubos a 36 ± 1ºC por 24 a 48 horas.

Após o período de incubação, veriÞ car a viragem de cor dos meios de verde para

amarelo e a presença de gás nos tubos de Durhan.

A cor amarela em ambos signiÞ ca fermentação da glicose. A presença de cor amarela

somente no tubo sem óleo mineral signiÞ ca utilização oxidativa da glicose.

O Vibrio cholerae fermenta a glicose sem produção de gás, por isto ambos os tubos

devem apresentar coloração amarela, sem gás.

5.7.2 Prova da fermentação do manitol

A partir da cultura mantida em caldo peptonado sal 3%, com auxílio de alça de níquelcromo

ou de platina, inocular um tubo contendo caldo vermelho de fenol manitol.

Cobrir o meio com 1 a 2 mL de óleo mineral, ou vaselina líquida, estéril.

Incubar a 36 ± 1ºC por 24 a 48 horas.

Após o período de incubação, observar a mudança de coloração do meio de vermelho

para amarelo, o que indica a fermentação do manitol.

O Vibrio cholerae fermenta o manitol.

5.7.3 Prova da fermentação da arabinose

A partir da cultura mantida em caldo peptonado sal 3%, com auxílio de alça de níquelcromo

ou de platina, inocular um tubo contendo caldo vermelho de fenol arabinose.

Cobrir o meio com 1 a 2 mL de óleo mineral, ou vaselina líquida, estéril.

Incubar a 36 ± 1ºC por 18 a 24 horas.

Após o período de incubação, observar a mudança de coloração do meio de vermelho

para amarelo, o que indica a fermentação da arabinose.

O Vibrio cholerae não fermenta a arabinose, portanto o meio deve permanecer

vermelho.

448 G-100

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS

COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS

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