30.06.2020 Views

PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS LÁCTEOS - G100

PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS LÁCTEOS - G100

PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS LÁCTEOS - G100

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Procedimentos e Normas para Exportações de Produtos Lácteos

Independentemente da abordagem de validação seleccionada, devem

determinar-se as características de desempenho mencionadas a seguir. Para

minimizar a carga de trabalho, pode utilizar-se uma abordagem cuidadosamente

projectada e consistente estatisticamente para combinar as experiências executadas

para determinar diferentes parâmetros.

3.1.1.1. EspeciÞ cidade

Para os métodos analíticos, é importante a capacidade de discriminação entre a

substância a analisar e substâncias aparentadas (isómeros, metabolitos, produtos de

degradação, substâncias endógenas, componentes da matriz, etc.). Para veriÞ car as

interferências, são necessárias duas abordagens.

Por conseguinte, devem seleccionar-se as substâncias potencialmente

interferentes e as amostras para ensaios em branco relevantes devem ser analisadas

para detectar a presença de possíveis interferentes e para estimar o efeito das

interferências.

— Seleccionar uma gama de compostos quimicamente aparentados (metabolitos,

derivados, etc.) ou outras substâncias susceptíveis de serem encontradas com o

composto em causa e que possam estar presentes nas amostras.

— Analisar um número adequado de amostras em branco representativas (n

20) e veriÞ car as possíveis interferências (sinais, picos, vestígios iónicos) na zona em

que se prevê a eluição da substância a analisar.

— Adicionalmente, devem fortiÞ car-se amostras em branco representativas

numa concentração relevante com substâncias que possam interferir na identiÞ cação

e/ou na quantiÞ cação da substância a analisar.

— Após a análise, investigarse:

— a presença pode conduzir a uma falsa identiÞ cação,

— a identiÞ cação da substância a analisar é impedida pela presença de um ou

vários interferentes, ou

— a quantiÞ cação é apreciavelmente inß uenciada.

3.1.1.2. Veracidade

No presente ponto, descreve-se a determinação da veracidade (um dos

componentes da exactidão). A veracidade só pode ser estabelecida através de um

material de referência certiÞ cado (MRC). Deve usar-se um MRC sempre que esteja

disponível. O procedimento encontra-se detalhadamente descrito na norma ISO

5725-4 (5). É apresentado um exemplo a seguir.

— Analisar seis amostras idênticas do MRC em conformidade com as instruções

para o método.

— Determinar a concentração da substância a analisar presente em cada uma

daquelas amostras.

— Calcular a média, o desvio padrão e o coeÞ ciente de variação ( %) para estas

concentrações.

— Calcular a veracidade dividindo a concentração média detectada pelo valor

certiÞ cado (medido como concentração) e multiplicando por 100, para exprimir o

resultado sob a forma de uma percentagem.

Veracidade (%) = concentração média detectada corrigida pela recuperação ×

100/valorcer tiÞ cado.

Se não estiver disponível nenhum MRC, em vez da veracidade, a recuperação

pode ser determinada da forma indicada no ponto 4.1.2.1 infra.

594 G-100

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS

COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!