30.06.2020 Views

PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS LÁCTEOS - G100

PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS LÁCTEOS - G100

PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS LÁCTEOS - G100

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Procedimentos e Normas para Exportações de Produtos Lácteos

5.7.2 Prova da catalase

Com auxílio de alça de platina, palito de madeira, bastão de vidro ou Pipeta de Pasteur

estéril, transferir a cultura para uma lâmina de vidro contendo uma gota de peróxido

de hidrogênio a 3%.

A não formação de borbulhas indica prova negativa para catalase.

A formação de borbulhas indica prova positiva para catalase.

No caso da presença de bastonetes Gram positivos, resultados de catalase negativos

indicam a presença de Clostridium sp e resultados positivos indicam a presença de

Bacillus sp.

Quando for detectada a presença de Clostridium sp, guardar as culturas para testes

complementares, caso sejam necessários.

5.7.3 Prova da termoÞ lia estrita

Quando forem detectados bastonetes termóÞ los, realizar prova para conÞ rmação de

termoÞ lia estrita do microrganismo isolado.

A partir dos tubos com caldo glicose triptona positivos incubados a 55 ± 1ºC, repicar

maciçamente para tubos contendo ágar nutriente inclinado com sulfato de manganês

(ou ágar para esporulação).

Incubar a 55 ± 1ºC de 2 a 10 dias.

A partir do segundo dia, veriÞ car a presença de esporos por meio da aplicação da

técnica para coloração de esporos, conforme instruções constantes do Anexo VII,

“Procedimentos de coloração”, deste Manual.

Quando forem detectadas culturas esporuladas, preparar suspensão de esporos,

lavando o crescimento obtido no tubo com ágar nutriente/sulfato de manganês com 1

mL de água destilada ou deionizada estéril.

Inativar as formas vegetativas por meio da aplicação de um choque térmico a 80ºC por

15 minutos na suspensão preparada de 1 mL.

Inocular 0,1 mL do lavado, após o choque térmico, em dois tubos contendo caldo

glicose triptona.

Incubar um tubo a 36 ± 1ºC e outro a 55 ± 1ºC por 2 a 4 dias.

VeriÞ car o crescimento de microrganismos, evidenciado pela turvação do caldo.

O crescimento bacteriano somente no tubo incubado a 55 ± 1ºC determina a termoÞ lia

estrita do microrganismo isolado.

O crescimento bacteriano nos dois tubos determina a termoÞ lia facultativa do

microrganismo isolado.

Registrar no resultado Þ nal a característica mesofílica ou termofílica do microrganismo

isolado.

5.7.4 ConÞ rmação de microrganismos “ß at sour” (opcional)

A partir das culturas obtidas nas placas de ABHI, provenientes dos tubos positivos de

caldo glicose triptona incubados a 55 ± 1ºC, repicar para a superfície seca de 2 placas

com ágar glicose triptona. Incubar uma das placas a 36 ± 1ºC por 72 horas e a outra

a 55 ± 1ºC por 48 horas em câmara úmida.

O crescimento de colônias amarelas, regulares, com diâmetro de aproximadamente

2 a 3 mm, rodeadas de zona de clariÞ cação também amarela, nas placas incubadas

a 55 ± 1ºC, com núcleo opaco e o não crescimento naquelas incubadas a 36 ± 1ºC,

conÞ rmará a presença de Bacillus stearothermophilus (renomeado - Geobacillus

466 G-100

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS PEQUENAS E MÉDIAS

COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!