30.06.2020 Views

PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS LÁCTEOS - G100

PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS LÁCTEOS - G100

PROCEDIMENTOS E NORMAS PARA EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS LÁCTEOS - G100

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

CGAL - Coordenação Geral de Apoio Laboratorial

PESQUISA DE Vibrio cholerae

5.7.4 Prova da fermentação da manose

A partir da cultura mantida em caldo peptonado sal 3%, com auxílio de alça de níquelcromo,

de platina ou descartável estéril, inocular um tubo contendo caldo vermelho

de fenol manose.

Cobrir o meio com 2 a 3 mL de óleo mineral, ou vaselina líquida, estéril.

Incubar a 36 ± 1ºC por 24 a 48 horas.

Após o período de incubação, observar a mudança de coloração do meio de vermelho

para amarelo, o que indica a fermentação da manose.

O Vibrio cholerae fermenta a manose.

5.7.5 Prova da fermentação do inositol

A partir da cultura mantida em caldo peptonado sal 3%, com auxílio de alça de níquelcromo

ou de platina, inocular um tubo contendo caldo vermelho de fenol inositol.

Cobrir o meio com 1 a 2 mL de óleo mineral, ou vaselina líquida, estéril.

Incubar a 36 ± 1ºC por 24 a 48 horas.

Após o período de incubação, observar a mudança de coloração do meio de vermelho

para amarelo, o que indica a fermentação do inositol.

O Vibrio cholerae não fermenta o inositol, portanto o meio deve permanecer

vermelho.

5.7.6 Prova da descarboxilação da ornitina

A partir da cultura mantida em caldo peptonado sal 3%, com auxílio de alça de níquelcromo

ou de platina, inocular um tubo contendo caldo ornitina.

Semear também um tubo de meio base (sem ornitina) para controle.

Cobrir os tubos com 1 mL de óleo mineral, ou vaselina líquida, estéril.

Incubar a 36 ± 1ºC por no máximo 4 dias, juntamente com um tubo de caldo ornitina

não inoculado e com óleo, que servirá de controle negativo.

Examinar os tubos todos os dias.

Durante o período de incubação, a cor do meio passa para amarela devido à

fermentação da glicose, e, ocorrendo a descarboxilação da ornitina, o meio retorna

à cor púrpura devido à produção de aminas primárias e dióxido de carbono. O tubo

controle, sem aminoácido, deve virar para amarelo e assim permanecer.

O Vibrio cholerae descarboxila a ornitina.

5.7.7 Prova da hidrólise da arginina

A partir da cultura mantida em caldo peptonado sal 3%, com auxílio de alça de níquelcromo

ou de platina, inocular um tubo contendo caldo arginina.

Semear também um tubo de meio base (sem arginina) para controle.

Cobrir os tubos com 1 mL de óleo mineral, ou vaselina líquida, estéril.

Incubar a 36 ± 1ºC por no máximo 4 dias, juntamente com um tubo de caldo arginina

não inoculado e óleo, que servirá de controle negativo.

Examinar os tubos todos os dias.

Durante o período de incubação, a cor do meio passa para amarela devido à

fermentação da glicose e, ocorrendo a hidrólise da arginina, o meio retorna à cor

púrpura devido à produção de aminas primárias e dióxido de carbono.

O tubo controle, sem aminoácido, deve virar para amarelo e assim permanecer.

O Vibrio cholerae não hidrolisa a arginina, portanto ambos os tubos devem permanecer

amarelos.

5.7.8 Leitura

Serão consideradas como suspeitas de Vibrio cholerae as colônias que apresentarem

449

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!