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Alimentos Regionais Brasileiros<br />

CAJU<br />

Nome científico: Anacardium occidentale L.<br />

Nome popular: caju, maçã do caju.<br />

Origem: Brasil.<br />

Características: o cajueiro é uma árvore de porte médio, podendo alcançar até 20 m de<br />

altura. Ramificada, possui tronco inclinado e tortuoso, com copa arredondada que pode alcançar o<br />

solo. Suas folhas são onduladas, e as flores são pequenas, esbranquiçadas e perfumadas. A colheita<br />

do caju é de julho a dezembro e, em alguns casos, se estende até maio. São conhecidas cerca<br />

de 20 variedades de caju, classificadas segundo a consistência da polpa, o formato, o paladar e<br />

a cor da fruta (amarela, vermelha ou roxo-amarelada, dependendo da variedade). É facilmente<br />

encontrado no Norte e Nordeste do Brasil. A castanha (fruto), por sua vez, tornou-se especiaria<br />

de luxo, indispensável na culinária nordestina e muito difundida em todo o mundo. Seu tamanho<br />

varia de 3 cm a 5 cm e apresenta coloração escura. A castanha-de-caju possui proteínas ricas em<br />

aminoácidos essenciais e alto teor de gorduras, característico das sementes oleaginosas. Para seu<br />

melhor aproveitamento in natura, o caju deve ser consumido no mesmo dia da compra e a casca<br />

deve ter cor firme, sem manchas ou machucados. Pode ficar na geladeira por, no máximo, dois dias.<br />

Uso culinário: a parte carnosa do caju é muito apreciada consumida in natura ou na forma<br />

de suco (cajuada), sorvete, doces em calda, em pasta ou cristalizados, vinagre e pratos salgados.<br />

Ainda verde, o caju é chamado de “maturi” e é usado na cozinha do Nordeste no preparo de<br />

refogados; ou, quando maduro, depois de extraído o suco e o bagaço, que é rico em fibras, pode<br />

ser usado na cozinha, nas famosas frigideiras nordestinas.<br />

Você sabia que: o verdadeiro fruto da espécie é a parte conhecida como a castanha-do-caju,<br />

e o que é considerado popularmente como fruto é na verdade uma haste carnosa, o pseudofruto.<br />

Ele é rico em vitamina C, cálcio, fósforo e ferro. Seu nome é oriundo da palavra indígena “acaiu”,<br />

que em tupi quer dizer “noz que se produz”. Em Parnamirim, Rio Grande do Norte, há um cajueiro<br />

que cobre uma área de cerca de 8500 m², com um um perímetro maior que 500 m, produzindo<br />

cerca de 70 a 80 mil cajus anuais ou 2,5 toneladas. Isso é possível porque galhos que se curvam com<br />

o peso até o solo começam a enraizar. Teria sido plantado em 1888 pelo pescador Luís Inácio de<br />

Oliveira, que morreu aos 93 anos de idade à sombra do cajueiro.<br />

Tabela 39 – Análise nutricional em 100 g de caju<br />

Energia<br />

(Kcal)<br />

Proteínas<br />

(g)<br />

Lipídeos<br />

(g)<br />

Carboidratos<br />

(g)<br />

Fibra (g)<br />

Cálcio<br />

(mg)<br />

Fósforo<br />

(mg)<br />

46 0,8 0,2 11,6 1,5 4 18<br />

Ferro (mg) Retinol (mg) Vit. B1 (mg) Vit. B2 (mg) Niacina (mg) Vit. C (mg)<br />

1 40 0,03 0,03 0,4 319<br />

Fonte: Unicamp (2006).<br />

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