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Ministério da Saúde<br />

TAIOBA<br />

Nome científico: Xanthosoma sagittifolium (L.) Schoot.<br />

Nome popular: taioba e taiá (para algumas variedades na região sul).<br />

Origem: América tropical e equatorial, incluindo o Brasil.<br />

Características: herbácea perene, que atinge entre 1,5 m e 2 m de altura, conforme a variedade.<br />

Entretanto, com o corte das folhas para alimentação, a altura fica em torno de 0,8 m a 1 m. Forma<br />

um rizoma principal, de grande tamanho, e outros menores, mais alongados e estreitos. É muito<br />

plantada no Sudeste e utilizada na culinária local. As variedades comestíveis distinguem-se das<br />

variedades selvagens pela incisão natural das folhas até o pecíolo, pela ausência de pigmentação<br />

no ponto de inserção dos pecíolos nas folhas e pela presença de nervura perimetral ao longo de<br />

toda a borda das folhas, além de terem tendência de ser mais claras que as variedades selvagens.<br />

Pode ser cultivada em ampla faixa de condições ambientais, mas desenvolve-se melhor em regiões<br />

de clima quente e úmido. Quando a temperatura média cai abaixo de 15 °C ou quando cessam<br />

as chuvas, ocorre perda das folhas e a planta entra em dormência. É preciso assegurar-se de que<br />

a variedade utilizada é comestível e que, mesmo sendo de variedade comestível, apresenta boas<br />

condições para o consumo.<br />

Uso culinário: as partes mais utilizadas são as folhas e talos, que podem ser consumidos<br />

refogados ou em omeletes e suflês. Na Bahia, as folhas da taioba são usadas no preparo do “efó”,<br />

prato típico em substituição à hortaliça folhosa major-gomes ou língua-de-vaca. As folhas devem<br />

sempre ser bem tenras e, no preparo, bem refogadas ou cozidas. Se consumidas cruas, provocam<br />

irritação das mucosas na boca e na garganta, causando coceira (acridez) e sensação de asfixia pelo<br />

efeito físico urticante dos cristais de oxalato de cálcio. A taioba é indicada como substituta do<br />

espinafre e da couve em uma variedade de pratos como tortas, quiches e sanduíches. Os rizomas<br />

podem ser preparados nas formas adotadas para o preparo do cará, do inhame e da batata-doce,<br />

podem ser cozido com arroz ou adicionados a picadinhos de carnes, sopas, cozidos e purês ou,<br />

ainda, no preparo de massa para bolinhos fritos.<br />

Você sabia que: as folhas devem ser colhidas sempre novas, pois as mais velhas ou sob<br />

estresse hídrico por falta d’água concentram cristais de oxalato de cálcio em níveis que causam<br />

incômodo, coceira nas mucosas e sensação de asfixia. É comum o hábito de “rasgar” as folhas,<br />

retirando-se as nervuras, o que é necessário para folhas mais velhas ou de variedades com maiores<br />

teores de oxalato de cálcio.<br />

Tabela 115 – Análise nutricional em 100 g de taioba<br />

Energia<br />

(Kcal)<br />

Proteínas<br />

(g)<br />

Lipídeos.<br />

(g)<br />

Carboidratos<br />

(g)<br />

Fibra (g)<br />

Cálcio<br />

(mg)<br />

Fósforo<br />

(mg)<br />

34 2,9 0,9 5,4 4,5 141 53<br />

Ferro (mg) Retinol (mg) Vit. B1 (mg) Vit. B2 (mg) Niacina (mg) Vit. C (mg)<br />

1,9 NA Tr 0,10 Tr 17,9<br />

Fonte: Unicamp (2006).<br />

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