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Ministério da Saúde<br />

CREM<br />

Nome científico: Armoracia rusticana P. Gaertn.<br />

Nome popular: crem, batata-crem e raiz-forte.<br />

Origem: leste da Europa, da Polônia até a Rússia.<br />

Características: planta herbácea perene que forma uma touceira com até 1 m de altura.<br />

Produz raízes cilíndricas brancas, que, quando raspadas, exalam odor penetrante e muito picante,<br />

além de óleos voláteis, que fazem os olhos lacrimejarem. É produzida em pequena escala no Sul<br />

do Brasil em quintais domésticos, sendo praticamente desconhecida no resto do País e pouco<br />

conhecida em grandes cidades da região Sul. Exige clima ameno.<br />

Uso culinário: as folhas são, em geral, consumidas refogadas ou cozidas em sopas. As raízes<br />

picantes são raladas e consumidas como condimento picante para carnes assadas, ostras cruas, peixes<br />

e língua defumada, na preparação de molhos e para dar sabor à mostarda pronta. É excelente no<br />

preparo de arenques e saladas cruas, como as de pepino e de rabanete.<br />

Você sabia que: em função da semelhança de seu sabor e odor, quando misturada com<br />

corante verde, é largamente usada na substituição do wasabi, ingrediente fundamental da culinária<br />

japonesa.<br />

Não foram encontradas referências de análises nutricionais para esse alimento.<br />

GILA<br />

Nome científico: Cucurbita ficifolia Bouché.<br />

Nome popular: gila, abóbora-gila.<br />

Origem: México.<br />

Características: planta de extrema rusticidade quando em clima adequado. Em regiões frias<br />

do Sul de Minas Gerais, é encontrada em pequenas hortas. Sua tolerância a baixas temperaturas,<br />

rara em cucurbitáceas, a tem tornado excelente porta-enxerto para pepino e melão em cultivos<br />

de inverno, em casas de vegetação. Os frutos possuem casca dura e facilmente destacável quando<br />

madura e polpa carnosa, com sementes pretas achatadas.<br />

Uso culinário: no Rio Grande do Sul, a polpa cozida do fruto maduro é utilizada no preparo<br />

de doces e sobremesas, como o tradicional doce de gila, sendo também usada em pratos salgados,<br />

como lasanhas, empadas e saladas.<br />

Você sabia que: chegou ao Brasil pelos portugueses, especialmente açorianos que<br />

imigraram para o Rio Grande do Sul, onde, no município de Bom Jesus, se realiza anualmente a<br />

festa da gila, em que são oferecidos produtos regionais feitos a partir do fruto.<br />

Tabela 132 – Análise nutricional em 100 g de gila<br />

Energia<br />

(Kcal)<br />

Ptn. (g) Lip. (g) Carb. (g) Fibra (g)<br />

14 1,2 0,01 2,3 0,6<br />

Fonte: Muniz et al. (2012).<br />

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