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Ministério da Saúde<br />

2.2.2 Hortaliças<br />

ABÓBORA<br />

Nome científico: Cucurbita moschata Duch. e C. maxima Duch.<br />

Nome popular: abóbora, jerimum e jirimum.<br />

Origem: América tropical, incluindo o Brasil.<br />

Características: plantas rasteiras, com caule volúvel, grandes folhas e frutos de diversos<br />

formatos, tamanhos e cores. Na mesma planta, encontram-se flores femininas (que originam os<br />

frutos) e masculinas (que fornecem o pólen). Os tipos mais encontrados são: seca (frutos grandes),<br />

baianinha (casca rajada), moranga (casca alaranjada) e cabotiá (casca verde-escura). É cultura<br />

tipicamente de clima tropical, sendo produzida de Norte a Sul do Brasil. Os frutos são ricos em<br />

vitamina A e também fornecem vitaminas do complexo B, cálcio e fósforo.<br />

Uso culinário: a abóbora é consumida em saladas, cozidos, refogados, sopas, purês, pães,<br />

bolos, pudins e doces. As sementes podem ser torradas e consumidas como aperitivo. Elas podem<br />

conter até 50% de óleo e 35% de proteína, sendo consideradas como suplemento proteico. O óleo<br />

da semente de abóbora vem tendo ampla aceitação, não só como óleo comestível, mas como<br />

produto antioxidante. As brotações das folhas podem ser consumidas refogadas, conhecidas em<br />

Minas Gerais por “cambuquira”. As abóboras maduras, quando armazenadas em local fresco e<br />

seco, possuem longo período de conservação pós-colheita, por mais de três a quatro meses.<br />

Você sabia que: as abóboras (C. moschata), morangas (C. maxima) e abobrinhas (C. pepo),<br />

espécies da família Cucurbitaceae, são nativas das Américas e faziam parte da alimentação da<br />

civilização Olmeca; depois foram incorporadas pelas civilizações Asteca, Inca e Maia. Registros<br />

arqueológicos associam essas espécies ao homem há cerca de 10.000 anos. Também no Brasil,<br />

quando os primeiros navegadores portugueses desembarcaram em terras brasileiras, há cinco<br />

séculos, os indígenas cultivavam suas próprias variedades de abóboras. Elas foram levadas para a<br />

Europa, fizeram sucesso e circularam rapidamente pelo Velho Mundo, ainda no século XVI.<br />

Tabela 53 – Análise nutricional em 100 g de abóbora<br />

Energia<br />

(Kcal)<br />

Proteínas<br />

(g)<br />

Lipídeos<br />

(g)<br />

Carboidratos<br />

(g)<br />

Fibra (g)<br />

Cálcio<br />

(mg)<br />

Fósforo<br />

(mg)<br />

14 1 Tr 3 1,2 9 12<br />

Ferro (mg) Retinol (mg) Vit. B1 (mg) Vit. B2 (mg) Niacina (mg) Vit. C (mg)<br />

0,2 0 0,07

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