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Número 13 / 14 - uea - pós graduação

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firmam os termos a “Condição Pós-moderna” ou “Pós-Modernidade”.Ao mesmo tempo em que definimos o contexto em que se forma aSociedade da Informação e da Comunicação, o Contexto da Pós-modernidade,não podemos deixar de lado as características apontadas por Guy Debord, deforma muito radical, sobre o espetáculo como marca desse novo tempo:Tese 1 – Toda a vida das sociedades nas quais reinam asmodernas condições de produção se apresenta como umaimensa acumulação de espetáculos. Tudo o que era vividodiretamente tornou-se uma representação.Tese 2 – As imagens que se destacaram de cada aspecto davida fundem-se num fluxo comum, no qual a unidade dessamesma vida já não pode ser restabelecida. A realidadeconsiderada parcialmente apresenta-se em sua própria unidadegeral como um pseudomundo à parte, objeto de meracontemplação. A especialização das imagens do mundo serealiza no mundo das imagens autonomizadas, no qual omentiroso mentiu para si mesmo. O espetáculo em geral,como inversão concreta da vida é o movimento autônomodo não-vivo.Tese 3 – O espetáculo apresenta-se ao mesmo tempo comoa própria sociedade, como uma parte da sociedade e comoinstrumento de unificação...Tese 4 – O espetáculo não é um conjunto de imagens, masuma relação social entre pessoas, mediada por imagens.Tese 5 – O espetáculo não pode ser compreendido comoo abuso de um mundo da visão, o produto das técnicas dedifusão maciças das imagens. Ele é uma Weltanschauungque se tornou efetiva, materialmente traduzida. É umavisão de mundo que se objetivou (p.<strong>13</strong>-<strong>14</strong>)...............................................................................................Tese 34 – O espetáculo é o capital em tal grau de acumulaçãoque se torna imagem (p.25).Corroborando com essa visão de Guy Debord, sobre o mundo da<strong>pós</strong>-modernidade, apesar de ser um dos que faz rejeição ao conceito, JeanBaudrillard, em entrevista dada a François L’Yvonet e publicada no Brasil pelaEditora Zouk (SP), 2003, com o título De um Fragmento ao Outro, diz que nasociedade dos fractais “tudo virou tela” (p.90), tudo é “simulacro” e, como naTese 1 de Debord, esta é a forma de representação apartada do real, ou comodiz ele, textualmente, no final da Tese 3: é “a linguagem oficial da separaçãogeneralizada”(DEBORD, 1994, p.<strong>14</strong>).238 Hiléia - Revista do Direito Ambiental da Amazônia n 0 <strong>13</strong> |Jul - Dez| 2009 n 0 <strong>14</strong> |Jan - Jun| 2010livro hileia<strong>13</strong>,<strong>14</strong>.indd 238 12/4/2011 17:33:19

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