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Número 13 / 14 - uea - pós graduação

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nacional e mundial; e de modo particularmente acentuadoas estruturas de poder, as tecnoestruturas, os think tanks, oslobbyings, as organizações multilaterais e as corporaçõestransnacionais, sem esquecer as corporações da mídia. Essepode ser o clima em que se forma, impõe e sobrepõe Opríncipe eletrônico, sem o qual seria difícil compreender ateoria e a prática da globalização (p.56).O príncipe eletrônico é onipresente, está em todo lugar, mas os que elerepresenta, através de suas tecnologias eletrônica, informática e cibernética,formam uma “multidão solitária”, expressão que dá título ao famoso livro deDavid Riesman, A multidão solitária, onde ele trata a subjetividade do sujeitoautodirigido e agora lembrado no ensaio de Ianni:O príncipe eletrônico é o arquiteto do ágora eletrônico, noqual todos estão representados, refletidos, defletidos ou figurados,sem risco da convivência nem da experiência. Aí asidentidades, alteridades e diversidades não precisam desdobrar-seem desigualdades, tensões, contradições, transformações.Aí tudo se espetaculariza e estetiza, de modoa recriar, dissolver, acentuar, transfigurar tudo o que podeser inquietante, problemático, aflitivo. Se quisermos compreendera crescente importância das tecnologias eletrônicas,informáticas e cibernéticas, o que é fundamental paraentender a crescente influência da mídia em todas as esferasda sociedade nacional e mundial, é essencial começar peloreconhecimento de que o século XX esteve profundamenteimpregnado, organizado e dinamizado por técnicas sociais.São inúmeras as inovações tecnológicas que adquiriramo significado de poderosas e influentes técnicas sociais (IANNI, 2009, p.67-68).Por tecnologias sociais vamos entender o conjunto de invenções edescobertas que ajudam a criar novos artefatos, transformá-los em produtos elançá-los no mercado e institucionalizá-los como artefatos sociais em uso.Seguindo o modo de produção de mercadorias, tais produtos, no casoda comunicação, no século XX, se estendem desde o telefone, que se junta àfotografia, ao telegrafo, à linotipo e as rotativas de impressão, já em uso correnteno mercado, e também ao cinema, ao rádio, à televisão, às vitrolas, ao disco, aogravador de som e gravador de imagens e som, ao transistor, ao computador,aos sofisticados parelhos de escuta e espionagem de guerra, às câmeras defilmar, aos satélites de comunicação, ao computador pessoal e a todos os seus240 Hiléia - Revista do Direito Ambiental da Amazônia n 0 <strong>13</strong> |Jul - Dez| 2009 n 0 <strong>14</strong> |Jan - Jun| 2010livro hileia<strong>13</strong>,<strong>14</strong>.indd 240 12/4/2011 17:33:19

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